Sete réus são condenados a mais de 190 anos de prisão por latrocínios no Vale do Itajaí

Foto Divulgação

Por: Giulia Venutti

29/05/2019 - 16:05 - Atualizada em: 29/05/2019 - 16:41

Neste mês, duas sentenças foram proferidas pelo juiz Ubaldo Ricardo da Silva Neto, titular da Vara Criminal de Timbó, por crimes de latrocínio ocorridos na cidade, algo incomum na região do Médio Vale do Itajaí.

O primeiro caso diz respeito ao latrocínio de um anestesista de 64 anos, ocorrido em junho de 2018. Quatro homens e uma mulher foram condenados pelo crime. Somadas, as penas chegam a 133 anos de reclusão em regime fechado.

A vítima possuía um relacionamento com a mulher denunciada e foi atraído para a casa dela, mas ao chegar no local acabou abordado por dois homens que anunciaram o assalto. Quando o anestesista esboçou reação, a dupla, com o uso de violência, envolveu uma corda no pescoço dele, estrangulando-o até asfixiá-lo.

Os cartões bancários, documentos, dinheiro e o veículo do médico foram subtraídos após a morte. Outros dois homens, cientes do plano desde o início, foram acionados no dia seguinte ao crime para tentar recuperar o carro da vítima, abandonado próximo ao Complexo Esportivo de Timbó, para ir ao apartamento do médico em busca de outros bens e valores. O corpo do anestesista foi encontrado carbonizado na região do Morro Azul, uma semana após o crime.

Segundo caso

O segundo caso de latrocínio foi registrado em outubro do ano passado. Segundo o inquérito policial, dois homens invadiram a propriedade rural de um idoso, localizada na estrada Mulde Central. Assim que chegaram ao local, a dupla rendeu a vítima de 83 anos e com o uso de violência deram socos contra a cabeça e o corpo do homem, exigindo que ele entregasse dinheiro. Após amarrar os braços e as pernas da vítima, a dupla revirou a casa e fugiu com R$ 800.

A vítima conseguiu pedir ajuda horas após o crime, mas morreu uma semana depois por causa das lesões sofridas. Somadas, as penas chegam a 59 anos de reclusão, que deverão ser cumpridas inicialmente em regime fechado, e multa.

*Com informações da assessoria de imprensa do TJSC

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