O delegado regional de Criciúma, André Milanese, confirmou a prisão de mais três envolvidos no sequestro da menina de 11 anos, em Criciúma, ocorrido na madrugada de 23 de agosto, no bairro Pio Corrêa.
Segundo as primeiras informações, duas prisões ocorreram ontem e, outra, nesta sexta, em Criciúma, onde os criminosos moram.
Com mais essas detenções, são seis presos até o momento, um deles ainda no dia do crime, e outros dois no dia 31 de agosto.
Mais detalhes serão repassados na tarde desta sexta, em entrevista coletiva à imprensa, com a presença dos também delegados: Anselmo Cruz, da Divisão de Roubos e Antissequestro (DRAS) da Diretoria de Investigações Criminais (Deic); Yuri Miqueluzzi, da Divisão de Repressão a Roubos da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Criciúma, e o geral da PCSC, Ulisses Gabriel.
A abordagem
A menina chegava em casa de carro com o pai do jogo do Tigre, no início da madrugada daquela quarta-feira, no bairro Pio Corrêa, quando foi abordada por cinco criminosos.
Segundo o delegado Anselmo Cruz, titular da Divisão de Roubos e Antissequestro (DRAS) e da Diretoria de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil de Santa Catarina, o pai tentou evitar que a filha fosse levada, entrando em luta corporal com algum deles, que o imobilizaram, mas não o agrediram.
Refém
A menina não sofreu agressão, mas chegou a ser ameaçada de morte. Ela foi mantida por 24 horas trancada, vendada e amordaçada em porta-malas, de três carros distintos, circulando em diversos locais, até no estado gaúcho, ou seja, sem um cativeiro fixo. Ficou sem se alimentar e só parou por duas vezes para fazer as necessidades fisiológicas.
Liberta
Foi abandonada no início da madrugada seguinte na cidade de Três Cachoeiras (RS), com as mãos e os pés amarrados com fita lacre.
Relembre
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