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Seival 2: Empresário da construção civil é alvo da operação em Criciúma

Por: OCP News Criciúma

24/09/2020 - 19:09

A Polícia Civil e o Ministério Público deflagraram a Operação Seival 2 e cumpriram mandados de prisão e outras cautelares, como mandados de busca domiciliar e sequestro de bens, por crimes praticados na cidade de Laguna e no Instituto de Previdência (IPREV), por empresários, servidores públicos e agentes políticos.

Em Criciúma, com apoio da Divisão de Investigação Criminal (DIC) da cidade, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na residência e no escritório de um empresário do ramo da construção civil.

Segundo a Polícia Civil, ele, que não deve o nome divulgado, tem empreendimento imobiliário em Laguna, sendo apreendidos diversos contratos de compra e venda de imóveis relacionados à investigação.

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Apreensão

Na casa do empresário foi também apreendido um revólver calibre 38, sem registro. Ele foi autuado em flagrante pelo crime de posse irregular de arma de fogo, tendo o detido pago o valor arbitrado de fiança e, na sequência, liberado.

A Operação

A Polícia Civil, por intermédio da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), e o Ministério Público de Santa Catarina, pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos e 2ª Promotoria da Comarca de Laguna, deflagraram nesta quinta, uma operação nas cidades de Laguna, Florianópolis, Navegantes, Itajaí, Tubarão, Criciúma, Imbituba, Imaruí e Capivari de Baixo.

Investigações

As investigações são decorrentes dos trabalhos realizados a partir da deflagração da Operação Seival ocorrida no dia 21 de novembro de 2017, que, na oportunidade, culminou com o cumprimento de 76 ordens judiciais, sendo sete prisões preventivas, seis prisões temporárias, 25 mandados de condução coercitiva e 38 mandados de busca e apreensão e, ao final, três ações penais.

Delitos

Na segunda fase da operação, são vários delitos os investigados pela força-tarefa, entre eles fraude a licitação, corrupção ativa/passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e peculato, envolvendo empresários, servidores públicos e agentes políticos dos poderes, Executivo e Legislativo, municipais.

As investigações apuram a atuação de novos integrantes do grupo que possuem estreita ligação com as pessoas inicialmente investigadas pela PCSC e denunciadas pelo MPSC.

Propina

As apurações buscam identificar a notícia da existência de uma espécie de loteamento das Secretarias Municipais por meio de indicações políticas e o recebimento de propina correspondente a parte dos valores das obras e serviços licitados nessas pastas.

A força-tarefa se concentra em analisar os vários contratos firmados pela Prefeitura Municipal de Laguna com empresários que há anos prestam serviço na cidade, com indicativos de superfaturamento e inexecução das obras e serviços licitados, bem como fraudes a licitação no IPREV no ano de 2016.

No total, foram:

  • 5 mandados de prisão preventiva
  • 4 mandados de prisão temporária
  • 10 medidas de proibição de acesso à Câmara de Vereadores de Laguna
  • 2 medidas de afastamento da função pública
  • 120 mandados de busca e apreensão expedidos pela Comarca de Laguna, Vara de Crimes Organizados da Capital e Tribunal de Justiça de Santa Catarina e oito cautelares de sequestro de bens, entre eles uma embarcação pesqueira.

 

 

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