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Recuperação do asfalto da SC-415 deve ser finalizada nesta sexta

Asfalto esfarelou porque a liberação da obra foi precipitada | Foto Fabio Junkes

Por: Claudio Costa

13/07/2018 - 09:07 - Atualizada em: 13/07/2018 - 10:10

As obras de recuperação da camada asfáltica do quilômetro 85 da rodovia SC-415, em São João do Itaperiú, estão praticamente finalizadas. Trabalhadores da empresa SER Engenharia, responsável pela obra, realizaram a substituição de toda a capa asfáltica do trecho nesta quinta-feira (12). De acordo com o Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), o serviço deve ser finalizado ainda nesta sexta.

“A empreiteira retirou a capa asfáltica e também da base. Depois, os trabalhadores fizeram a substituição de todo o asfalto do trecho. Essa parte do serviço foi concluída nesta quinta. Agora, só falta finalizar a sinalização. Nesta sexta, será feita a pintura da faixa e serão colocados os tachões”, explica o superintendente do Deinfra no Norte de Santa Catarina, Ademir Machado.

Machado explica que o asfalto esfarelou por causa da acomodação do barro colocado abaixo do asfalto após a realização de uma obra que durou quase três meses.

“Um buraco de sete metros foi feito naquele local para a reparação de uma galeria fluvial. Fizemos a substituição da tampa com concreto armado. Nós realizamos o preenchimento do buraco, mas não houve tempo para acomodação do material”, afirma.

Liberação foi precipitada

A liberação do tráfego de veículos rodovia foi feita de forma antecipada. Isso fez com que o asfalto não fosse feito da forma correta e ocorresse o aparecimento dos buracos no meio da pista.

Apesar disso, Ademir Machado reitera que o problema já estava previsto e que a SER Engenharia realizou o serviço dentro da garantia, sem nenhum custo adicional para o Estado. A obra custou cerca de R$ 350 mil.

A escolha pela liberação antecipada foi feita, segundo o superintendente regional do Deinfra, para garantir a segurança dos usuários da rodovia.

“O certo seria deixar o material exposto para fazer a compactação natural do material. Mas isso poderia oferecer riscos para quem passasse pelo local. Com a passagem dos veículos, pedras poderiam atingir um motociclista e causar um acidente, por exemplo”.

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Claudio Costa

Jornalista pós-graduado em investigação criminal e psicologia forense, perícia criminal, marketing digital, em inteligência artificial e pós-graduando em gestão de equipes.