Nesta sexta-feira (14), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Instituto Geral de Perícias (IGP) realizaram uma fiscalização de veículos pesados, movidos a diesel, que transitavam pela BR-101. O ponto de abordagem foi em Biguaçu, na Grande Florianópolis.
Foram fiscalizados cinco veículos de carga, sendo que apenas dois estavam regulares. Os outros três apresentaram problemas, configurados como infração de trânsito e crime ambiental.
Os problemas encontrados neles foram o uso de Arla 32 adulterado, combustível proibido (uso de diesel S500 no lugar do S10) e sistema SCR inoperante (artifício para reduzir custos operacionais, mas com consequências altamente poluidoras).
Todos os motoristas foram conduzidos à delegacia da Polícia Civil e responderão por crime ambiental. A não utilização correta do Arla 32 configura infração de trânsito grave, prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), e pode resultar em retenção do veículo e multa de R$ 195,23.
Arla 32
O Arla 32 é um reagente que deve ser usado desde 2012, para diminuir a emissão de óxido de nitrogênio, gás altamente prejudicial à saúde humana.
A injeção do Arla 32 nos gases da descarga do veículo, antes que eles passem pelo catalisador, transforma o óxido de nitrogênio em vapor de água e nitrogênio, gases inertes ao meio ambiente.
Conforme a PRF, por questões financeiras, vários veículos não utilizam o produto, inclusive fraudando o sistema SCR (Redução Catalítica Seletiva, em português), instalado nos veículos para a conversão dos óxidos de nitrogênio em água e nitrogênio.
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