Prefeitura de Rio do Sul recomenda que moradores retirem pertences de casas; rio pode chegar aos 11 metros na cidade

Fotos: Divulgação / Redes sociais

Por: Luan Tamanini

06/10/2023 - 10:10 - Atualizada em: 06/10/2023 - 10:58

A Defesa Civil de Rio do Sul ampliou nessa quinta-feira (5) a cota de inundação da cidade para 9 metros, por conta das projeções de chuva nos próximos dias. Essa é uma medida temporária, para que os cidadãos possam se prevenir e encaminhar a retirada de pertences e a saída de pessoas de maneira organizada de locais com esta cota, antes mesmo do retorno da elevação do nível do rio Itajaí-Açu. A expectativa é de que todo o Estado seja atingido por fortes volumes de chuva a partir desta sexta-feira (6).

Já a cota de alerta do município foi alterada para 10 metros. Ou seja, quem está neste nível deve estar preparado e se antecipar. Segundo a Defesa Civil, é importante que os comunicados sejam respeitados pela comunidade, para organizar a retirada de mudanças, acesso a serviços essenciais, entre outros.

O prefeito José Thomé reuniu na tarde desta quinta-feira o Grupo de Ações Coordenadas (GRAC), composto por representantes de secretarias municipais, órgãos de segurança, entidades, vereadores, entre outros, para deliberar sobre os assuntos de planejamento e atendimento da população em relação à enchente.

“Nós estamos com um planejamento amplo para atender a cidade com agilidade e sem criar pânico. A comunidade tem ajudado muito e é importante que continue atuando com calma, acompanhando os informes oficiais e organizando suas atividades preventivas. E caso precisar, acione o poder público através da Defesa Civil. Temos uma demanda enorme de serviços mas estamos unindo esforços para diminuir ao máximo os prejuízos.

Nível do rio

A última medição do Rio Itajaí Açu em Rio do Sul, realizada às 10h, apontou que a metragem do rio estava em 7,02 metros.

Segundo a Defesa Civil, porém, o nível do rio deve se elevar durante o final de semana e chegar aos 11 metros na cidade. A previsão foi apontada em relatório divulgado pelo órgão nessa quinta-feira (5) em parceria com a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).

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