A Prefeitura de Jaraguá do Sul entregou, na manhã desta terça-feira (3), a nova Unidade de Suporte Básico (USB) do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). O veículo foi adquirido pelo Governo Federal por R$ 174.900 e repassado para o município.
Após o repasse da ambulância pela União, a Prefeitura firmou um convênio com o Corpo de Bombeiros Voluntários de Jaraguá do Sul, responsável por gerir o serviço de suporte básico do Samu no município.
“O Ministério da Saúde disponibilizou centenas de ambulâncias e o município de Jaraguá do Sul foi contemplado. Agora, através do convênio com o Corpo de Bombeiros Voluntários, nós temos um veículo em plenas condições para que o Samu atenda a nossa comunidade”, destaca o secretário de Saúde, Alceu Moretti.
De acordo com o coordenador de Enfermagem do Samu em Jaraguá do Sul, Edhuardo Henrique Nogueira, a Mercedes-Benz Sprinter veio em boa hora. O veículo substituiu uma Citröen Boxer ano 2017 que apresentava muitos problemas e consumia os recursos de manutenção do serviço.
“O veículo antigo apresentava muitos problemas mecânicos e os recursos repassados pela Prefeitura para os Bombeiros Voluntários acabavam não cobrindo os custos. Diversas vezes o bombeiro voluntário cedia a ambulância para não parar o serviço, que é de extrema importância para a população”, comenta Edhuardo.
Suporte básico
A equipe USB do Samu é composta por um socorrista e um técnico de enfermagem. Diferente do trabalho dos bombeiros voluntários, que precisam encaminhar a vítima para o hospital, os socorristas do Samu podem ministrar medicações no local da ocorrência.

O veículo substituiu uma Citröen Boxer ano 2017 que apresentava muitos problemas e consumia os recursos de manutenção do serviço | Foto: Fábio Junkes/OCP News
De acordo com Edhuardo, os técnicos de enfermagem que atuam no Samu possuem especialização em urgência e emergência. Além disso, eles trabalham com a regulação de um médico na central, que faz o direcionamento do atendimento por telefone.
“Se houver necessidade, o paciente será conduzido ao hospital. Mas, se houver melhora clínica no local do atendimento, ele pode ser liberado ainda na residência”, destaca o coordenador.