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Prefeitos de Jaraguá do Sul e região se reúnem para pedir mais efetivo para a PM

Foto: Fábio Junkes/OCP News

Por: Claudio Costa

14/02/2025 - 09:02 - Atualizada em: 14/02/2025 - 09:26

Os prefeitos da região se reuniram para buscar uma solução para a falta de efetivo da Polícia Militar.

Jair Frazner (MDB), de Jaraguá do Sul; Adriano Zimmermann (PL), de Guaramirim; Jair Bridaroli (PL), de Schroeder; Nininho Eipper (NOVO), de Guaramirim; e Moacir Kasmirski (UNIÃO), de Massaranduba; participaram do encontro.

Além dos chefes dos executivos municipais, representantes da Associação Empresarial de Jaraguá do Sul (Acijs), da Câmara de Dirigentes Lojistas, os deputados estaduais Vicente Caropreso (PSDB) e Maurício Peixer (PL) também estiveram presentes.

“É um grande problema. Há uma falta enorme de efetivo. Corupá precisaria de pelo menos seis policiais militares. Além do aumento do efetivo, é preciso investir em tecnologia. Foi anunciada a construção de um sistema de videomonitoramento regional. Com uma grande quantidade de câmeras com reconhecimento facial, podemos tirar muito do trabalho do policial”, comenta Nininho.

“Eu enxergo uma situação preocupante, pois o efetivo policial é muito importante para a segurança da população. É uma situação que deveria ser resolvida pelo Estado com os municípios. Eu espero que o governador Jorginho Mello atenda a nossa região com os novos policiais militares que estão sendo formados”, destaca Bridaroli.

“Essa dificuldade de reposição dos policiais militares na região não é de hoje. Eu fui presidente do Conseg há 10 anos atrás, quando tínhamos apenas uma guarnição e deveríamos ter duas. Então, não há efetivo suficiente. A gente espera que o treinamento dos policiais seja feito em Jaraguá, pois teremos uma vantagem de ter PMs bem treinados e uma vantagem na distribuição desses profissionais”, ressalta Kasmirski.

“Nós reunimos os prefeitos da nossa região para reivindicar o nosso direito. Nós precisamos melhorar o efetivo e nada mais justo que o governador aceite essa nossa reivindicação que está sendo feita por nós com o apoio das associações industrial e comercial”, frisa Zimmermann.

“Essa falta de efetivo se arrasta há anos. Quando entrei na vida pública, já havia esse problema e precisamos de uma solução. A gente investe dinheiro nas polícias comprando armamentos e viaturas. Temos um projeto junto com outros municípios para o monitoramento por leitura facial. A ideia é fechar o cerco contra a criminalidade”, lembra Franzner.

“A gente precisar ser organizado e fazer pressão. Os cinco prefeitos estiveram aqui e mais dois deputados, eu tenho certeza que esse grupo é forte para pressionar o governo para fazer acontecer isso mais cedo ou mais tarde”, pondera Caropreso.

“É uma situação que vem de longa data. Por exemplo, em 2002, havia 20% mais efetivo do que hoje. A tecnologia melhorou, mas a polícia tem que estar na rua. Muitos policiais foram para a reserva e não foram repostos. Novas turmas estão sendo formadas, mas não dá para repor de uma vez. A região é considerada uma das mais seguras e pensam que não precisa repor nada, mas precisa sim e a gente tem que lutar para manter esses índices de segurança”, conta Peixer.

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Claudio Costa

Jornalista pós-graduado em investigação criminal e psicologia forense, perícia criminal, marketing digital, em inteligência artificial e pós-graduando em gestão de equipes.