Posto é interditado por fraudar quantidade de combustível no abastecimento

Posto 105 localizado às margens da BR 101 em Itapema foi interditado | Foto PC/Divulgação

Por: Ewaldo Willerding Neto

20/10/2018 - 06:10 - Atualizada em: 20/10/2018 - 10:33

A Divisão de Furtos e Roubos de Cargas (DFRC) da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC) deflagrou operação para combater fraude em posto de combustível que resultou na prisão de três pessoas na cidade de Itapema.

A Operação que envolveu, além da Polícia Civil, o Instituto de Metrologia de Santa Catarina (Imetro); a Agência Nacional do Petróleo (ANP); e Secretaria da Fazenda Estadual; visava desarticular grupo criminoso especializado em utilizar mecanismos para lesar consumidores que abastecem em postos de combustíveis em Santa Catarina.

Diante das denúncias recebidas e diligências realizadas, foi desencadeada a operação no posto de combustível 150, localizado as margens da BR 101, em Itapema.

 

Na inspeção realizada nas bombas foi constada a instalação de dispositivos que alteravam o registro do volume de combustível efetivamente entregue ao consumidor. Com a fraude, o posto conseguia praticar preços atraentes para o consumidor.

Conforme atestado pelos técnicos do IMETRO e Peritos do IGP, o estabelecimento contava com sofisticado sistema que permitia o acionamento do dispositivo para a fraude do interior do escritório, bem como a desativação quando da realização de fiscalização.

Alguns funcionários do posto operavam os dispositivos. Alguns deles trabalhavam sem a utilização de uniforme para circular livremente dentre os clientes e não despertar a atenção.

Inspeção semelhante realizada em outros postos da rede já havia detectado a mesma fraude e após perícia nos equipamentos apreendidos, constatou-se que os dispositivos registravam na bomba volume de 12% a 15% a mais de combustível, do que o efetivamente entregue ao cliente.

Três funcionários foram presos em flagrante e conduzidos para a DEIC, onde foram autuados em flagrante pela prática do crime de estelionato e associação criminosa. O estabelecimento foi interditado.

O dono do posto ainda não foi identificado, já que na documentação apresentada havia inconsistências sobre o verdadeiro proprietário. A Polícia Civil segue nas investigações para saber quem é o dono do estabelecimento.

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