Polícia sequestra R$ 17,5 milhões em bens de quadrilha que levava vida de luxo em SC

Foto: Polícia Civil/Divulgação

Por: OCP News Florianópolis

07/04/2022 - 13:04 - Atualizada em: 07/04/2022 - 13:34

A Polícia Civil deflagrou na quarta feira (6) a segunda fase da Operação Meu Nome não é Johnny, com a finalidade de coibir o crime de lavagem de dinheiro e bloquear patrimônios de um grupo criminoso dedicado ao tráfico de drogas.

Os policiais cumpriram nove mandados de buscas e dois de prisão. As prisões ocorreram em Palhoça e em Florianópolis, no Norte da Ilha.

 

 

Conforme a investigação, o grupo criminoso tem base na cidade de Viamão (RS) e um histórico criminal extremamente violento, com antecedentes por tráfico de drogas, homicídio, resgate de presos em hospital e ameaça de testemunhas.

Os integrantes fixaram residência em Santa Catarina e ostentavam bens de luxo em nome de “laranjas ou testas de ferro”, além de movimentarem grande quantidade de valores provenientes de suas atividades ilícitas.

As medidas judiciais que foram deferidas nesta segunda fase, de acordo com a Polícia Civil, visam sufocar financeiramente a atividade criminosa. Na primeira fase foram apreendidos veículos e uma arma de fogo.

R$ 17,5 milhões em bens sequestrados

A investigação começou em 2020, a partir da apreensão de grande quantidade de valores em espécie que estavam sendo transportados para o líder da organização criminosa, que estava em Palhoça.

Segundo a Polícia Civil, já foram contabilizados aproximadamente R$ 17,5 milhões em bens sequestrados.