Polícia Federal apura financiamento de quadrilha que assaltou o BB em Criciúma

Foto: Arquivo/Divulgação PF

Por: OCP News Criciúma

03/12/2020 - 22:12

Em nota, a Polícia Federal (PF) informou que, devido o surgimento de elementos indicativos de ocorrência da situação prevista no art. 1º, inciso VI, da Lei nº 10.446/2002, procederá à instauração de inquérito policial para apuração de possível financiamento dos autores do assalto ao Banco do Brasil (BB), em Criciúma, por integrantes de associação criminosa com atuação em mais de um Estado da Federação.

A apuração é sem prejuízo do procedimento apuratório em andamento na Polícia Civil de Santa Catarina.

“Por estratégia investigativa, não serão prestadas quaisquer outras informações por ora”, completou a PF.

Prisões

Ao todo, foram nove suspeitos presos nas últimas horas – cinco no Rio Grande do Sul, três em Santa Catarina e uma em São Paulo.

Facção paulista

Inclusive, um dos criminosos presos no final da manhã desta quinta-feira em Gramado, na Serra gaúcha, em um chalé de luxo, foi identificado como Márcio Geraldo Alves Ferreira, vulgo Buda, natural de Minas Gerais.

Conforme divulgou o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) do RS, ele teria participação direta no megaassalto.

Foto: Divulgação Polícia Civil do RS

“Buda”, conforme já divulgado pela imprensa em nível nacional, é braço-direito do líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa de origem paulista, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola.

O preso hoje em Gramado havia sido detido em 2014 por ter arquitetado a tentativa de fuga de Marcola do sistema prisional paulista. Ele seria resgatado da Penitenciária de Presidente Wenceslau com apoio de helicóptero, mas o plano acabou não dando certo.

“Buda”, que não reagiu à prisão, estaria solto devido a um habeas corpus. Com ele, também foi detido um comparsa, que tentou fugir para um matagal, mas acabou sendo interceptado pela Polícia Civil.

Participação

A chefe de Polícia, delegada Nadine Anflor, ressaltou que o fato de o ataque envolver pessoas de fora o estado pode indicar a participação de facções paulistas no ataque.

“Todas as ações foram coordenadas junto aos demais órgãos de segurança envolvidos, num verdadeiro trabalho integrado”, avaliou.

Também a Polícia Militar de São Paulo deteve uma mulher suspeita de envolvimento no roubo. Buscas por criminosos que possam ter ligação com o grupo continuam no Rio Grande do Sul.

 

Confira a lei citada AQUI!

 

 

Com informações da Comunicação Social da SR/PF/SC

 

 

 


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