A Polícia Civil do Paraná descartou a possibilidade do ex-namorado de Isabelly Ferreira estar envolvido no ataque a jovem com soda cáustica em Jacarezinho, no norte do estado. A vítima segue internada em estado grave nesta segunda-feira (27), no Hospital Universitário de Londrina, apesar da melhora em seu estado de saúde.
As informações são do portal Ric+
De acordo com a RICtv Londrina, a suspeita de atacar a jovem confessou em depoimento que agiu sozinha; segundo as investigações, o crime foi premeditado, e a suspeita planejou o ataque ciente de que Isabelly Ferreira passaria pelo local no horário do atentado.
O ex-namorado de Isabelly foi apontado pela própria suspeita como o motivo para o ataque a jovem; Ela também teve um relacionamento com o rapaz, que está preso, e disse que a motivação foi por ciúme da vítima com o ex-companheiro.
Atacada com ácido, a jovem Isabelly Ferreira segue internada em estado grave no Hospital Universitário de Londrina, apesar da melhora em seu estado de saúde.
O ataque contra a jovem de 23 anos aconteceu no início da tarde da última quarta-feira (22), quando Isabelly voltava da academia e foi atacada com um líquido que causou graves ferimentos na face e no pescoço da jovem.
Enquanto a vítima era socorrida em Jacarezinho, antes de ser transferida para a Unidade de Tratamento Intensiva (UTI), do Centro de Tratamento de Queimados (CTQ), do Hospital Universitário de Londrina, a Polícia Civil deu início às investigações sobre o crime.
Inicialmente, os policiais apontaram que o suspeito era um homem, que se disfarçou com uma peruca loira e um boné.
Essa suspeita surgiu após a análise de vídeos de câmeras de segurança que registraram uma pessoa com essas características caminhando na proximidades de onde ocorreu o ataque com ácido.
Na madrugada de sexta-feira (24), outra mulher foi presa e passou a ser a principal suspeita do ataque. A prisão se deu depois que policiais atenderam à uma ocorrência na qual uma mulher estaria pedindo por socorro no pátio de um hotel, também em Jacarezinho; ela relatou ter sido perseguida por quatro homens “sem motivo”, e que escondida em um matagal desde quarta-feira à tarde.
Por conta do dia e horário em que ela havia se escondido, compatível com o ataque contra Isabelly, policiais consideraram ela suspeita; questionada sobre o atentado, a jovem assumiu imediatamente a autoria, segundo a Polícia Civil.
De acordo com os policiais, ela relatou que a motivação seria ciúmes, alegando que a vítima teve uma relação com seu ex-companheiro. A jovem ainda disse aos policiais que a substância utilizada era uma mistura de soda cáustica com água.
