Polícia Civil realiza ofensiva contra facção criminosa em Santa Catarina

Foto: Polícia Civil/Divulgação

Por: OCP News Jaraguá do Sul

21/04/2017 - 12:04 - Atualizada em: 21/04/2017 - 12:29

A Polícia Civil, através da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), informou, durante coletiva de imprensa, os resultados da operação deflagrada nesta quinta-feira (20) contra facção criminosa atuante em Santa Catarina e com ramificações em outros Estados da Federação, envolvida em crimes de roubo, tráfico de drogas, associação para o tráfico, corrupção de menores, homicídio, estelionato, lavagem de dinheiro e porte, posse, comércio de armas de fogo e munições. Dos 112 mandados de prisão, 91 pessoas foram presas. Foram apreendidas três armas de fogo (.38, .390 e 9mm), munições diversas, aparelhos celulares e documentos relacionados a facção criminosa. Restam serem presas 22 pessoas. As equipes de policiais civis continuam diligenciando na tentativa de localizar e prender estas pessoas.

Durante a coletiva, o titutar da DRACO, delegado Antônio Claudio Seixas Joca, informou detalhes da operação, deflagrada após cinco meses de investigações e considerada a maior ofensiva já realizada pela Polícia Civil contra a facção criminosa. “As principais lideranças atuavam fora de SC, nos estados de SP e PR, além de lideranças dentro do nosso sistema prisional. Para se ter uma noção de organização, uma simples apreensão de arma de fogo pertencente a organização, era repassada as lideranças do PR e SP, eles tem controle de tudo”, explica.

Foto: Polícia Civil/Divulgação

Foto: Polícia Civil/Divulgação

Segundo o delegado Joca, o foco da investigação foi desbaratar essa “empresa”, o organograma, as estruturas, de quem ocupa cada função. “Em relação à parte de organização desta facção criminosa, as formas de comunicação e os contatos estabelecidos eram fracionados, compartimentados, onde determinadas funções exercidas por pessoas do grupo somente se comunicavam a um nível hierárquico. Justamente para dificultar a forma do trabalho investigativo”, afirma.

O diretor da Deic, Delegado Adriano Krul Bini, destacou que foi preso, dentre as cinco pessoas responsáveis pelos ataques a 7ª e 8ª DP da Capital, o principal articulador, principalmente nos crimes contra a vida na região Norte da Ilha. “Com a prisão de parte desta organização, nós constatamos que houve uma diminuição nos crimes na região, principalmente nos casos de homicídios consumados e tentados. Estas mortes que ocorreram na Capital são reflexos também da disputa de território, uma facção querendo tomar o espaço da outra para poder realizar o comércio de entorpecentes”, garante.

Participaram mais de 200 policiais civis da DEIC, DPGF, DIPC, SAER, DIC Laguna, DIC e 2ª DRP Joinville, DIC e SIC/DP de Balneário Camboriú, DIC de Itajaí e integrantes da DINI.

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Publicação da Rede OCP de Comunicação