A Polícia Civil informou, nesta quarta-feira (5), que atua para investigar a motivação do atentado a uma escola de educação infantil no bairro Velha, em Blumenau.
O flagrante foi lavrado na sede da Central de Plantão Policial, no bairro Itoupava Norte.
O homem, de 25 anos, pulou o muro da escola e com um machado feriu crianças e matou outras quatro.
“A Polícia Civil trata o caso como prioridade e não mede esforços para o bom desfecho da situação”, informou em nota a Delegacia Regional de Polícia Civil de Blumenau.
O delegado Ronnie Esteves, que comanda a investigação sobre o ataque ao Centro de Educação Infantil Cantinho do Bom Pastor declarou em entrevista a uma emissora de televisão que a ação rápida das educadoras e funcionárias da creche foi determinante para que a tragédia não tomasse proporções ainda maiores.
“Se não fosse a atuação rápida das professoras o resultado seria mais trágico. Sem dúvida, elas salvaram a vida de várias crianças”, explicou.
Segundo Esteves, cerca de 40 crianças estavam na unidade de ensino no momento em que o homem invadiu o local.
As crianças que foram atacadas estavam em um parquinho no pátio da escola, em um horário de recreio, e brincavam quando foram surpreendidas pelo assassino, que pulou o muro da creche e atacou as crianças que estavam do lado de fora do prédio.
O delegado destacou ainda que o foco atual da investigação é identificar a motivação do massacre e a possível participação de outras pessoas.
O autor se entregou espontaneamente à polícia após ferir as crianças. Além disso, ele ressalta que os alvos eram, de fato, as crianças e que nenhuma professora ficou ferida.
Nota da Redação: O OCP não irá publicar o nome nem imagens do autor do ataque à creche de Blumenau. A decisão foi tomada para evitar que sua exposição possa servir de incentivo para indivíduos que queiram visibilidade ao cometer crimes de ódio e violência. Essa diretriz tem como base estudos e pesquisas voltadas ao tema. Além disso, o jornal também preservará o nome das vítimas em respeito às famílias e às orientações do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
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