Polícia Civil apresenta as armas e explosivos utilizados na tentativa de assalto a banco na capital

Foto: Divulgação PCSC

Por: William Fritzke

14/02/2017 - 19:02 - Atualizada em: 14/02/2017 - 19:10

A Polícia Civil, através da Diretoria Estadual de Investigação Criminal (DEIC), apresentou nesta terça-feira 14, numa coletiva à imprensa, as armas, munições, explosivos, coletes balísticos e apetrechos utilizados pela quadrilha, durante uma tentativa de assalto ao Banco do Brasil, na madrugada, de sábado, 11, em São João Batista, na Grande Florianópolis. Até o momento, são quatro presos, três assaltantes mortos, um ferido e quatro foragidos, todos identificados e com extensa ficha criminal, em vários delitos como: latrocínio, homicídio, roubo, lesão corporal, tráfico de drogas, associação criminosa, explosão, adulteração, entre outros. Dois policiais civis, da Divisão de Roubos e Antissequestro (DRAS) foram atingidos por estilhaços durante o confronto – um Agente de Polícia, que já recebeu alta do hospital e o Delegado, Anselmo Cruz, permanece em observação, mas não corre risco de morte.

 

O Diretor da Deic, Delegado Adriano Krul Bini, esclareceu que as investigações, ocorridas como neste caso, em razão da periculosidade e complexidade são realizadas de caráter sigiloso e restrito à equipe que irá executar o trabalho policial. “A equipe da DRAS tomou conhecimento da possível ocorrência de explosão e se deslocou em quatro equipes para São João Batista. Três equipes se posicionaram, nas proximidades do Banco do Brasil e a outra próximo ao quartel da Polícia Militar porque os “modus operandi”, desta quadrilha, era que, primeiro, atacassem a base da PM e depois na instituição financeira. Essa organização criminosa é tão violenta que existiam divisões de tarefas e funções específicas para cada integrante. Eles eram investigados em atos ilícitos graves nos estados de SC e RS”, explica.

 

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O Delegado Bini destacou também que os policiais civis arriscaram suas vidas em prol da sociedade de São João Batista, em prol da sociedade catarinense e na defesa dos policiais militares que lá se encontravam trabalhando. “Cabe ressaltar, no que tange a investigação dessa envergadura, quem trabalha com investigação dessa natureza, no caso da DEIC, as informações tem que serem restritas, compartimentadas, ou seja, somente aquelas pessoas que estão trabalhando na investigação tem conhecimento”, afirma.

Segundo o Delegado, os criminosos não são suspeitos, eles são autores da prática delituosa. “São pessoas com extensa ficha criminal e os marginais que entram em confronto armado com policiais da DEIC, são pessoas extremamente perigosas, com emprego de violência e grave ameaça”, garante. O Diretor finalizou a coletiva com o seguinte recado. “Aqui em Santa Catarina marginais não vão se criar”, concluiu.