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Polêmica: Vice-campeão do BBB é acusado de fraudar cota racial em faculdade no RS

Foto: Reprodução @bahmatteus

Por: Priscila Horvat

17/06/2024 - 11:06 - Atualizada em: 17/06/2024 - 11:30

Uma polêmica cerca Matteus Amaral, ex-participante e vice-campeão do Big Brother Brasil 24.

O nome do gaúcho foi denunciado após virem à tona documentos que indicam que ele poderia ter fraudado o sistema de cotas raciais para conseguir se matricular na faculdade.

A documentação é de 2014. Nos dois editais do Instituto Federal Farroupilha (IFFar) divulgados nas redes sociais, Matteus aparece como declarante “preto

O edital de janeiro mostra que o ex-BBB foi inicialmente desclassificado por ter zerado a redação.

No segundo edital, de fevereiro do mesmo ano, Matteus conseguiu aprovação por meio das cotas raciais.

Após a polêmica vir à tona, o gaúcho se manifestou.

Pelas redes sociais, ele justificou: “A inscrição foi realizada por um terceiro, que cometeu um erro ao selecionar a modalidade de cota racial sem meu consentimento ou conhecimento”.

O ex-brother ainda relatou que entende a importância fundamental das políticas de cotas no Brasil e que é um defensor ativo da igualdade racial.

Em nota divulgada nesta sexta-feira (14), o IFFar confirmou que a inscrição de Matteus foi realizada através do sistema de cotas.

A explicação para o erro, segundo o Instituto, era de que, na ocasião, a única exigência para entrar nas vagas destinadas a pretos e pardos era a autodeclaração do candidato.

“Não havia mecanismo de verificação ou comprovação da declaração do candidato. Os editais, contudo, continham a informação de que, ‘a constatação de qualquer tipo de fraude na realização do processo sujeita o candidato à perda da vaga e às penalidades da Lei, em qualquer época, mesmo após a matrícula'”.

Na sexta-feira (14), ele foi formalmente denunciado ao Ministério Público por falsidade ideológica.

A pena para quem comete falsidade ideológica pode ser de um a cinco anos de reclusão e multa.

A Lei de Cotas (Lei 12.711, de 2012) garante a reserva de vagas para alunos de escolas públicas, de baixa renda, negros, pardos e indígenas em instituições federais de ensino superior para reduzir desigualdades raciais e promover reparação histórica.

 

* Com informações do Purepeople

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