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PF reprime fraudes internas contra a Caixa Econômica Federal

Foto: PF/Divulgação

Por: Claudio Costa

21/11/2024 - 06:11 - Atualizada em: 21/11/2024 - 06:35

Na manhã desta terça-feira (19), a Polícia Federal deflagrou a Operação Internus.

O objetivo foi cumprir seis mandados de busca e apreensão em Fortaleza, no Ceará, e Redenção, no Pará, expedidos pela Justiça Federal, no combate a fraudes identificadas em uma agência da Caixa Econômica Federal na capital cearense.

A operação é resultado de uma investigação que teve início após a análise de relatos encaminhados pela Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção à Fraude da Caixa Econômica Federal (CEFRA).

 

 

A investigação apontou a ocorrência de mais de 5 mil comandos que possibilitaram diversas operações aparentemente fraudulentas (Pix, saques e pagamentos de boletos), autorizadas manualmente no sistema interno da instituição, sem a presença física dos clientes, utilizando as credenciais de um funcionário lotado uma agência de Fortaleza.

As fraudes apuradas ocorreram pelo menos entre junho de 2022 e janeiro de 2023, tendo sido utilizados dados de quase 3 mil clientes, resultando em mais de R$ 900 mil de prejuízos.

A apuração abrange a atuação de um funcionário da agência e outras pessoas que podem estar relacionadas a ele, todos suspeitos de estarem envolvidos nas fraudes.

Os crimes em investigação incluem associação criminosa, peculato e inserção de dados falsos em sistema de informações, sem prejuízo de outras implicações penais que possam ser verificadas no decorrer da investigação – especialmente no que tange à estruturação de uma possível organização criminosa e fraude bancária eletrônica.

As penas máximas somadas para esses crimes podem ultrapassar 25 anos de reclusão.

Além dos dados acima citados, imagens de videomonitoramento permitiram identificar a participação de outros indivíduos e as investigações continuam a fim de esclarecer todos os detalhes do esquema criminoso e a identidade e papel de todos os envolvidos.

A operação Internus é fruto de mais uma ação conjunta entre a Polícia Federal e a Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção à Fraude da Caixa Econômica Federal, que identifica as movimentações suspeitas e comunica às autoridades competentes, fornecendo todas as informações necessárias para o avanço das investigações.

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Claudio Costa

Jornalista pós-graduado em investigação criminal e psicologia forense, perícia criminal, marketing digital e pós-graduando em inteligência artificial.