Pai de menina estuprada em Içara relata versão sobre episódio

Por: OCP News Criciúma

26/02/2020 - 19:02 - Atualizada em: 26/02/2020 - 19:59

O pai da menina de quatro anos que foi estuprada no sábado, no bairro Tereza Cristina, em Içara, relatou os momentos de pânico vivenciados naquela noite.

Rodrigo de Oliveira concedeu entrevista ao repórter Ricardo Strauss, da RTV.

O criminoso, de 35 anos, que violentou sexualmente a criança, trabalhava com o pai dela há mais de 20 anos – era encarregado dele em uma fundição -, nunca havia ido até a residência e é deficiente físico.

Tanto que, para pular a janela, acabou deixando a perna mecânica do lado de fora.

Rodrigo de Oliveira concedeu entrevista ao repórter Ricardo Strauss, da RTV/Fotos: Reprodução RTV

O criminoso foi até a casa conversar com o pai e não chegou a entrar.

Rodrigo contou que deixou os filhos vendo televisão, que havia bastantes vizinhos naquele momento na rua, quando foi na casa de uma vizinha que comercializa x-salada.

O criminoso ficou sentado no muro esperando, mas foi questão de poucos minutos para pular a janela, tirar a roupa e esfregar o órgão genital no rostinho da menina.

Movimentação

O pai nem chegou a pegar o lanche quando viu a movimentação e gritos dos vizinhos, que presenciaram pela janela, a qual fica na frente da casa, é de vidro e não tem cortina.

Ele voltou correndo e foi atrás do estuprador, que fugiu pela porta dos fundos, mas foi encontrado em seguida.

“Eu vendo bebida aqui em casa, ele ficou tomando uma. Era Carnaval. Tinha chaveado a porta e ele ficou no muro do lado de fora. Depois que o peguei, ele ainda tentou me esfaquear, até atingiu minha perna. Poderia ter morrido ou ele ainda teria matado alguém se estivesse também aqui. Ele deu para me matar mesmo, sem contar o que fez com a menina. Meu Deus, ela só tem quatro anos”, lamentou.

Em seguida o criminoso foi agredido e imobilizado pelos vizinhos, socorrido (foto), detido pela Polícia Militar e encaminhado ao Presídio Santa Augusta, onde segue preso e responde por estupro de vulnerável.