Padrasto acusado de estupro de vulnerável em Schroeder está no presídio

Investigação foi realizada pela equipe da Delegacia de Polícia Civil de Schroeder | Foto Cláudio Costa/OCP News

Por: Claudio Costa

04/12/2018 - 08:12 - Atualizada em: 04/12/2018 - 08:49

Um homem de 40 anos foi preso suspeito de estuprar a enteada de nove anos na manhã desta segunda-feira (3), em Schroeder. A prisão foi realizada após investigação da Polícia Civil e um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça.

A ordem judicial foi cumprida por volta das 10h, em uma residência no bairro Rancho Bom. O padrasto está no Presídio Regional de Jaraguá do Sul.

De acordo com o responsável pela Delegacia de Polícia Civil de Schroeder, o policial civil Marco Willians Rosa da Silva, uma denúncia de estupro de vulnerável chegou a ser investigada anteriormente, mas o suposto abusador deixou a residência em que morava com a garota e o processo foi arquivado.

Mas o padrasto voltou a frequentar a residência e a investigação foi retomada pela equipe. Marco ressalta que o inquérito arquivado foi aberto no final de setembro e que estava praticamente finalizado quando foi arquivado porque o suposto abusador deixou a residência em que morava com a mãe da vítima.

“Chegou a informação de que ele voltou a pernoitar na casa e voltou a abusar da menina. Recebemos a informação no início da semana passada, ouvimos testemunhas, a vítima foi reinquirida e o delegado Augusto Brandão pediu a prisão preventiva para a Justiça”, destaca.

O preso mantinha uma união estável com a mãe da vítima. A primeira denúncia foi feita por uma testemunha, que disse que a criança estava desesperada com a situação.

A pessoa que denunciou o caso chegou a trazer uma gravação da criança contando o suposto abuso que sofreu. “Este tipo de crime é muito complexo, porque geralmente envolve família. Então, as pessoas têm um pouco de receio de procurar a polícia”, conta Marco.

As investigações apontaram que o homem praticava atos sexuais com a menina. O policial civil destaca que os exames de corpo de delito não acusaram a conjunção carnal entre o suspeito de cometer o abuso e a criança.

Mas a investigação aponta que outras práticas eram realizadas com a vítima.

 

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