A operação Stalker deflagrou um esquema de prática dos crimes de ameaça e perseguição pela internet.
A ação aconteceu na manhã desta terça-feira (18), e teve como objetivo identificar a autoria dos cybercrimes contra influenciadora digital residente em Santa Catarina.
A operação foi realizada pela CyberGAECO e pela Polícia Civil do Paraná (PCPR).
O CyberGAECO é uma força-tarefa especializada, formada por integrantes do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Penal e do Corpo de Bombeiros Militar para o combate e enfrentamento de delitos praticados por meio de ambientes virtuais.
Os crimes de ameaça e perseguição (arts. 147 e 147-A), previstos no Código Penal, também acontecem no ambiente virtual.
Por isso, a investigação foi instaurada pelo Núcleo de Investigação de Crimes Cibernéticos (NUCIBER) da PCPR, após relato feito pela vítima no Estado do Paraná, onde residia em razão de seus estudos.
Ao ser informado sobre a situação de risco da vítima catarinense, o CyberGAECO passou a auxiliar a Polícia Civil do Paraná na identificação da pessoa que estava utilizando perfis falsos para causar temor à vítima.
O Ministério Público paranaense expediu mandados judiciais de busca e apreensão e proibição de contato e aproximação, físico ou virtual, do investigado com a vítima e seus familiares.
Os mandados foram cumpridos no Rio de Janeiro, Estado de residência do suposto autor dos crimes.
A decisão judicial proíbe o investigado de se aproximar da vítima, de seus familiares e pessoas de seu relacionamento, incluindo amigos e testemunhas.
O investigado deve obedecer ao limite mínimo de distância e está impedido de manter comunicação por qualquer meio com a vítima e pessoas de seu convívio.
A investigação ocorre em sigilo.