Operação da Celesc remove mais 2 toneladas de cabos irregulares de postes de Jaraguá do Sul

Por: Claudio Costa

24/05/2024 - 06:05 - Atualizada em: 24/05/2024 - 06:44

A Celesc removeu mais duas toneladas de cabos sem utilização ou lançados irregularmente sobre a rede em operação realizada em Jaraguá do Sul na última quarta-feira (22). O material foi recolhido na rua Bertha Weege, bairros Jaraguá 99 e Jaraguá 84, em um trajeto de 1,4 quilômetro. Com esse montante, o total de cabos removidos de postes na cidade ultrapassam as 13 toneladas.

As ações tiveram início em março do ano passado, quando começaram a ser realizados mutirões de limpeza de postes em Jaraguá do Sul. Desde então, já são mais de 60 km de redes higienizadas. As ações estão previstas em um Protocolo de Cooperação Técnica (PCT) firmado no ano passado entre Celesc, empresas de telefonia, Ministério Público e Prefeitura Municipal.

Os bairros Centro, Vila Lalau, Amizade, Água Verde, Barra do Rio Molha, Barra do Rio Cerro, Baependi, São Luís e Jaraguá Esquerdo estão entre os que mais receberam os mutirões. Parte das ações são realizadas com base em reclamações recebidas pelo site http://aprovi.org/, cuja criação estava prevista no PCT. Os trabalhos têm sido realizados todas as quartas-feiras desde 22 de março do ano passado, exceto quando há impedimentos por conta das chuvas.

O gerente regional da Celesc em Jaraguá do Sul, Danilson Agnaldo Mendes Wolff, avalia positivamente os avanços realizados. “São medidas que trazem segurança seja para as equipes que trabalham diretamente nas redes ou para a população em geral. As melhorias no sistema são resultado do comprometimento de todas as partes envolvidas no PCT”, diz.

Apesar dos resultados satisfatórios, o gerente lamenta que algumas empresas não tenham aderido ao PCT, fazendo com que alguns problemas ainda dependam “da rotina de notificação e multa”. Ao longo do período dos mutirões foram geradas mais de 1.400 notificações de empresas que foram identificadas como as proprietárias de cabos em situação irregular.

Após ser notificada, a empresa compartilhadora tem seu cadastro inserido no SUI (Sistema de Usuário de Infraestrutura) que bloqueia as análises de novos projetos junto a Celesc. Caso a situação não seja regularizada, a empresa é multada conforme contrato.

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Claudio Costa

Jornalista pós-graduado em investigação criminal e psicologia forense e pós-graduando em perícia criminal.