Nova cozinha do Presídio Regional de Jaraguá do Sul tem obras concluídas

Nova cozinha conta com duas panelas, uma dela doada pela WEG | Foto Eduardo Montecino/OCP News

Por: Gustavo Luzzani

29/06/2019 - 06:06

Com as obras finalizadas nesta semana, o Presídio Regional de Jaraguá do Sul ganhou uma nova cozinha.

A estrutura antiga foi demolida em dezembro do ano passado para receber a atual, com 360 metros quadrados. O investimento foi de R$ 690 mil, oriundo do fundo gerido pelo Conselho Comunitário Penitenciário.

Segundo o diretor do presídio, Cristiano Castoldi, ao contrário da cozinha antiga, o novo ambiente atende às normas sanitárias para o preparo adequado dos alimentos.

“Antes não tínhamos como cumprir as normas da vigilância sanitária, mas agora foi tudo pensado para que cumpríssemos”, destaca.

De acordo com Castoldi, a estrutura anterior foi construída para alimentar aproximadamente 75 presos, sendo que hoje, o presídio possui 560 detentos.

O novo prédio conta com coifas, instalações de gás, duas salas projetadas para lavagem dos alimentos e cortes de carnes, balcão inox e duas câmaras frias – uma para armazenar as verduras e frutas e outra para congelamento.

Preparação da comida

Atualmente, o Presídio Regional de Jaraguá do Sul tem suas refeições produzidas por uma empresa terceirizada, com sede próxima ao local.

Porém, o diretor garante que é mais econômico fazer a comida na própria estrutura, pelos detentos.

Ao todo, 21 presos estão qualificados para a preparação de alimentos através de um curso do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

“Seis presos farão a alimentação dos agentes e 15 vão produzir a comida para os detentos”, comenta Castoldi.

Os cozinheiros são escolhidos pelo perfil de comportamento e são supervisionados por uma nutricionista.

Segundo o diretor, os presos que vão trabalhar na cozinha serão transferidos na próxima semana para um dormitório próximo à nova estrutura, em um espaço montado na antiga cozinha.

Castoldi explica que o novo espaço foi projetado para melhorar o fluxo da alimentação na unidade prisional, desde a chegada do alimento, o armazenamento da comida, até os dormitórios dos presidiários que irão trabalhar no local.

“A preparação de alimentos dentro do presídio dá mais segurança para a unidade, pois há menos pessoas entrando no presídio”, destaca.

 

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