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O que a Polícia Civil sabe sobre o desaparecimento misterioso de pai e filho em SC

Foto: Reprodução/Polícia Civil SC

Por: Ewaldo Willerding Neto

02/09/2025 - 08:09 - Atualizada em: 02/09/2025 - 08:45

O sumiço de Mark Alexander Cummings Rogers, de 48 anos, e de seu filho Duncan Edward Castrillo, de 13 anos, segue cercado de mistério. Eles foram vistos pela última vez na quinta-feira (28), em Balneário Camboriú, cidade onde residem há aproximadamente seis anos.

Quem são e últimas movimentações

  • Mark, natural da Califórnia (EUA), trabalha como corretor de imóveis na região e possui registro no CRECI‑SC.
  • Duncan, de 13 anos, nasceu na Nicarágua. Ambos moram no bairro Praia Brava, em Itajaí, e não têm familiares próximos no Brasil — a mãe de Duncan já faleceu, e os parentes mais próximos estão nos Estados Unidos e na Alemanha.

Segundo amigos, antes de desaparecerem, pai e filho saíram para comer em uma lanchonete no shopping. A última pessoa que viu ambos foi uma amiga de Mark, na terça-feira (26) e houve troca de mensagens ainda na quinta-feira, quando um conhecido os teria visto andando de bicicleta pela cidade.

Itens encontrados

  • Celulares dos dois foram localizados na manhã de sexta-feira (29 de agosto), em uma obra abandonada.
  • O jeep compass preto de Mark foi encontrado na noite de domingo (31 de agosto), na Estrada da Rainha, em Balneário Camboriú — aparentemente abandonado e sem danos aparentes.

Ações da polícia e investigação em andamento

A Divisão de Investigação Criminal (DIC) da Polícia Civil de Santa Catarina, com apoio da Delegacia da Comarca de Balneário Camboriú, assumiu o caso. As investigações, conduzidas sob sigilo, buscam preservar a integridade das apurações e evitar comprometimentos futuros.

Além disso, drones foram utilizados na segunda-feira (1.º de setembro) para ampliar as áreas de buscas.

Até o momento, não há indícios claros sobre o que ocorreu, e as autoridades não excluem nenhuma linha investigativa. Há relatos de que, nos últimos meses, Mark apresentava comportamentos atípicos, como isolamento, consumo exagerado, preocupações com temas extraterrestres e possível uso de drogas, o que tem suscitado diversas hipóteses — incluindo, segundo amigos, até mesmo a possibilidade de envolvimento do próprio pai no desaparecimento.

A Polícia Militar e a Civil seguem coletando informações e reforçam o pedido de colaboração da comunidade. Foram disponibilizados os seguintes contatos para quem tiver informações relevantes:

  • (48) 3229‑6020
  • (48) 9 9155‑8264
  • (48) 9 8843‑3152

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Ewaldo Willerding Neto

Jornalista formado pela UFSC com 30 anos de atuação.