Neto do ex-presidente Lula morre aos sete anos

Arhur teve a morte confirmada por volta das 12h desta sexta | Foto: Reprodução/Facebook

Por: Claudio Costa

01/03/2019 - 15:03 - Atualizada em: 01/03/2019 - 15:35

Morreu nesta sexta-feira (1º) Arthur Araújo Lula da Silva, de 7 anos, neto do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. O Hospital Bartira, Santo André, confirmou o óbito do menino às 12h36. Arthur sofreu agravamento do quadro infeccioso de meningite meningocócica. Ele tinha dado entrada às 7h20 desta manhã com quadro instável, segundo o hospital.

Nas redes sociais, a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, lamentou a perda. “Força presidente, estamos do teu lado, sinta nosso abraço e solidariedade. Faremos de tudo para que você possa vê-lo. Força à família, aos pais Sandro e Marlene. Dia muito triste”, escreveu.

O Instituto Lula também emitiu nota: “Neste momento de muita dor, prestamos toda nossa solidariedade a Lula e família. Arthur, sua estrela seguirá brilhando”.

Pedido para ir ao velório

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu à Justiça Federal em Curitiba para deixar a prisão e comparecer ao velório do neto. Na petição encaminhada à juíza Carolina Lebbos, os advogados do ex-presidente argumentaram que Lei de Execução Penal (LEP) prevê que presos possam deixar a prisão para comparecer ao velório de um parente próximo.

Lula está preso desde 7 de abril do ano passado por ter sua condenação no caso confirmada pelo Tribunal Regional Federal (4ª Região), que impôs pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP).

Irmão

Em janeiro, o irmão de Lula Genival Inácio da Silva morreu em decorrência de câncer no pulmão. A defesa do ex-presidente pediu a liberação de Lula para participar do velório, que foi negada pela juíza federal Carolina Lebbos, da 12ª Vara Criminal em Curitiba.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, garantiu o direito de Lula se reunir com parentes em São Bernardo do Campo (SP), mas a decisão saiu 30 minutos antes do sepultamento e o ex-presidente acabou não viajando.

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