O caso da mulher presa suspeita de matar o filho de apenas três dias em Araruna, Noroeste do Paraná, pode passar a ser tratado como assassinato em série.
Segundo a delegada Karoliny Marques, em um segundo depoimento, a mulher confessou que teria matado outros dois filhos recém-nascidos da mesma forma em 2013 e 2016.
Diante da alegação, a polícia continua as investigações para identificar se a mulher poderia ser considerada uma assassina em série, pelo número de mortes praticadas da mesma maneira.
Ela continua presa. Ainda de acordo com a delegada, a mulher disse tomava essa atitude porque ficava desesperada e que não entregava as crianças para adoção para não deixar rastros.
A mulher escondeu a gestação do atual marido e as outras mortes teriam sido filhos dela com o ex. Ela asfixiou o filho e o escondeu em um banheiro em construção.
O advogado de defesa, Pedro Camargo, informou que a mulher não teria capacidade mental de confessar prática de crimes, e disse ainda que deve pedir intervenção médica para ela.