Mulher inventa que foi sequestrada e estuprada para encobrir encontro sexual em SC

Foto: Pixabay

Por: Claudio Costa

04/07/2023 - 07:07 - Atualizada em: 04/07/2023 - 07:57

A Polícia Civil esclareceu, nesta segunda-feira (3), um suposto sequestro seguido de estupro que teria ocorrido em Seara, no Oeste de Santa Catarina.

O caso aconteceu no dia (29), data em que uma mulher moradora do município registrou um boletim de ocorrência.

No relato, a suposta vítima informou que naquela manhã, enquanto caminhava em direção ao seu local de trabalho, uma pessoa desconhecida a agarrou, colocou um capuz em sua cabeça e a jogou no interior de um veículo.

Em seguida, o suspeito teria levado a vítima a um local desconhecido e a estuprado, abandonando-a, algumas horas depois, em outro bairro da cidade, quando ela conseguiu então retornar para casa.

A vítima disse não ter reconhecido o suspeito, pois permaneceu o tempo todo com um capuz na cabeça.

Diante da gravidade dos fatos noticiados, a mulher foi ouvida e encaminhada para exame de corpo de delito, enquanto policiais civis e militares empreenderam inúmeras diligências, com o intuito de identificar e localizar o autor dos crimes.

Entretanto, após minuciosa análise de dados e informações coletadas, foi possível comprovar que a denúncia inicial era falsa.

Intimada para novos esclarecimentos, a suposta vítima confessou a falsidade da denúncia, esclarecendo que tanto o sequestro como o estupro foram por ela inventados, na tentativa de encobrir um encontro sexual.

Pela conduta, ela será responsabilizada penalmente por comunicação falsa de um crime, cujo procedimento, oportunamente, será remetido ao Juízo da Comarca de Seara.

A Polícia Civil adverte que a realização de denúncias falsas é conduta grave e enseja responsabilização criminal, bem como causa prejuízos à população, eis que as forças policiais do município empreenderam esforços de vários agentes até a solução do caso.

Por fim, a Polícia Civil reafirma a seriedade e o profissionalismo de sua atuação, especialmente na investigação de fatos criminosos graves, visando à prestação de uma resposta efetiva às reais vítimas de crimes e à comunidade.

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Claudio Costa

Jornalista pós-graduado em investigação criminal e psicologia forense, marketing digital e pós-graduando em inteligência artificial.