A morte de um homem em Joinville resultou na condenação de sua companheira após ser denunciada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) pelo crime de homicídio duplamente qualificado – meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.
A ré também respondeu pelo crime de fraude processual, que é quando se altera o local do crime de forma intencional, para induzir a erro o juiz ou o perito.
Ela foi sentenciada a 15 anos de reclusão em regime fechado, a seis meses de reclusão em regime semiaberto e 24 dias multa.
Relembre o caso
No dia 5 de julho de 2022, por volta das 5h30, em uma residência no bairro Boa Vista, em Joinville, a mulher tirou a vida do companheiro com diversos golpes de marreta e faca.
Com a repetição de golpes, ela atingiu regiões vitais e sensíveis do corpo da vítima, o que lhe causou sofrimento desnecessário.
Além disso, ela foi surpreendida com os golpes violentos de marreta no rosto, o que dificultou que esboçasse alguma reação de defesa.
A denúncia descreve que após o crime, a ré, com o objetivo de induzir a autoridade judicial e os peritos a erro, tirou o corpo da vítima do lugar, levando-o para fora da casa, e em seguida limpou o local do crime.