Motorista de Porsche que matou motociclista tem prisão preventiva decretada

Foto: Reprodução/X

Por: Luana Maia

31/07/2024 - 11:07 - Atualizada em: 31/07/2024 - 11:28

O motorista de um Porsche que atropelou e matou um motociclista teve prisão preventiva decretada.

Igor Ferreira Sauceda, condutor do veículo, matou Pedro Kaique Ventura Figueiredo na segunda-feira (29) e estava detido em flagrante.

O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu na tarde desta terça-feira (30) converter a prisão para preventiva.

O incidente aconteceu na avenida Interlagos, na zona sul da capital paulista.

O homem que dirigia o Porsche teve um desentendimento com Pedro Kaique.

Segundo relatos, o motociclista estava retornando do trabalho como entregador de comida e teria esbarrado no retrovisor do veículo.

Esse acontecimento teria dado início à discussão.

O caso passou a ser tratado como homicídio doloso e o homem será encaminhado para uma unidade prisional enquanto aguarda o julgamento do caso.

A defesa de Sauceda alega que o atropelamento se deu enquanto ele tentava dialogar com Figueiredo sobre o dano causado ao carro.

A família do motociclista e imagens de câmeras de segurança sugerem que o ato foi intencional, mostrando o Porsche colidindo com a moto em alta velocidade.

Segundo o jornal O Globo, durante audiência de custódia realizada no Fórum Criminal da Barra Funda, na tarde desta terça-feira (30), a juíza Vivian Brenner de Oliveira disse que não havia indícios de qualquer irregularidade na prisão em flagrante, justificando a conversão para prisão preventiva.

A magistrada afirmou que a conduta de Sauceda foi de “acentuada gravidade e periculosidade”.

Ela destacou que as imagens analisadas pela Justiça “são claras e demonstram que o indiciado utilizou seu veículo como uma verdadeira arma”.

“Pelas imagens, é possível verificar que o réu perseguiu a vítima e que a perseguição só terminou quando ele atingiu a vítima”, disse a juíza.

“Embora este não seja o momento para análise de mérito, tendo em vista as alegações da defesa, o fato é que não se sustenta a versão de que o indiciado agiu por medo e que tudo foi um acidente”, escreveu Brenner de Oliveira.

A polícia segue investigando o caso.

*Com informações de Poder 360 e O Globo*

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Luana Maia

Estudante de jornalismo e estagiária do OCP News