Morador de Criciúma é preso pela Polícia Federal com vasto material de pornografia infantil

Por: OCP News Criciúma

29/04/2022 - 22:04 - Atualizada em: 29/04/2022 - 22:38

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira operação destinada à repressão ao compartilhamento e à posse de imagens e vídeos com conteúdo de abuso sexual infantojuvenil, praticada por usuário da internet residente em Criciúma.

As investigações foram iniciadas a partir de relatórios de informação produzidos pela PF, que resultaram na identificação de um usuário que compartilhou arquivos com cenas de violência sexual contra crianças e adolescentes. O crime era cometido por meio da utilização de redes de compartilhamento de arquivos denominadas P2P.

Policiais federais cumpriram um mandado de busca e apreensão, expedido pela Justiça Federal, no endereço do investigado com objetivo de localizar equipamentos usados no armazenamento e compartilhamento de imagens de exploração sexual infantojuvenil.

O suspeito, que utilizava aplicativo para compartilhamento dos arquivos, foi preso em flagrante pelo delito de armazenamento de arquivos com pornografia infantil. Durante as buscas, também foi encontrada e apreendida uma arma de fogo irregular.

“Na ação, foram realizadas a arrecadação e a apreensão de equipamentos de informática, celulares e mídias de armazenamento. Todo o material será submetido a exames periciais, objetivando a comprovação da materialidade dos crimes, identificação de possíveis abusadores sexuais e suas vítimas, bem como de possíveis produtores desse tipo de material. Em análise preliminar efetuada no local, identificou-se que são milhares de materiais relacionados à pornografia infantil”, informou a PF.

O crime de posse, armazenamento e compartilhamento de arquivos de pornografia infantil é tipificado no Estatuto da Criança e do Adolescente, e punido com pena de 1 a 4 anos de prisão.

“A busca por suspeitos que armazenam ou compartilham pornografia infantil pela internet é uma prática permanente da Polícia Federal. A ação policial deflagrada faz parte da operação contínua P2J (Pedo to Jail) em alusão às redes P2P, focada na erradicação de materiais relacionados aos crimes de abuso e exploração sexual infantil”, concluiu a PF.

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