O Ministério Público de Santa Catarina obteve decisão judicial para evitar que um cachorro da raça labrador fosse sacrificado sem que houvesse outras soluções para agressividade do animal. O caso aconteceu após cão entrar dentro de uma escola municipal e morder uma professora, em Joinville.
Logo após a mordida, Barão, como era chamado, foi sedado e recolhido pelo centro de Bem Estar Animal (CBEA). Na tentativa de resgate, o labrador também agrediu o coordenador do CBEA, recomendando a aplicação de eutanásia.
O Ministério Público de Santa Catarina negou o pedido para sacrificar o cachorro, com alegação que o animal passou apenas pela análise de um veterinário que atestou a agressividade, mas não afastou a possibilidade de ressocialização do animal,
De acordo com o MP, foi solicitado para que todos veterinários da unidade realizassem a análise do pedido. Segundo a Promotoria de Justiça, foram produzidos três laudos pelas médicas veterinárias do órgão, sendo um deles a favor da eutanásia e os outros dois por procedimentos diversos.
O pedido do MPSC foi aceito pela justiça, determinando que o município não faça o sacrifício até uma segunda ordem judicial.
O cachorro passará por uma nova perícia no período de 30 dias para saber se a tentativa de ressocialização funcionou.
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