O Ministério Público manifestou ser contra um pedido de habeas corpus feito pela defesa de Leonardo Nathan Chaves Martins, autor do tiro que tirou a vida de Gabriella Custódio da Silva, em julho.
Os promotores deram argumentos de que Leonardo estaria colaborando com as investigações, e por conta disso, poderia responder o processo em liberdade. Leonardo se apresentou à justiça na última sexta-feira (9), após o MP pedir prisão preventiva do homem.
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O juiz do caso, Gustavo Henrique Aracheski, entendeu que mesmo que Leonardo tenha se apresentado às autoridades, sob a condição de réu primário, isso não dá motivos para a soltura “quando a prisão domiciliar se fizer necessária”.
O juiz também reitera na decisão que a prisão preventiva não é um tipo de adiantamento de pena, e enfatiza que o autor do disparo transportou o corpo da jovem no porta malas do carro até o Hospital Bethesda, em Pirabeiraba, “o que demonstra falta de respeito e humanidade em relação à própria companheira”.
Leonardo alega que o disparo contra a companheira foi acidental, e ocorreu quando mostrava a arma para a vítima.
O inquérito da Polícia Civil mostra que o tiro foi dado em linha reta, e que possivelmente a arma estava apontada para a jovem. O Ministério Público trata o caso como feminicídio.
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