Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

Marina Paim é a nova chefe do 13º Núcleo de Polícia Científica em Jaraguá do Sul

Foto: Fábio Junkes/OCP News

Por: Claudio Costa

08/02/2023 - 15:02 - Atualizada em: 09/02/2023 - 06:26

Desde o início do ano, o 13º Núcleo de Polícia Científica conta com uma nova chefia.

A perita criminal Marina Brunheri Paim assumiu o posto no lugar do também perito criminal Eduardo José Linhares.

Marina é natural de Curitiba (PR) e atua na região de Jaraguá do Sul há três anos.

Ela é formada em biomedicina pela Universidade Pequeno Príncipe e tem pós-graduação em gestão avançada em saúde (lean healthcare) pela PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Paraná.

Jaraguá do Sul foi o único local onde Marina atuou desde que se formou na Academia de Perícia, em outubro de 2019.

Ela destaca que é uma cidade muito diferenciada em relação a outros municípios de Santa Catarina.

Foto: Fábio Junkes/OCP News

“A gente tem contato com outros locais e percebe que a integração entre as polícias é muito grande, parece que as coisas fluem. Você consegue conversar com os policiais civis, militares e as coisas andam”, afirma.

“A segurança e a qualidade de vida são muito boas. Eu sou de Curitiba e estou acostumada com tudo o que há em uma cidade grande. Aqui tem tudo o que é bom em Curitiba com segurança, estrutura, em uma cidade relativamente pequena. Tem coisas que você faz melhor aqui que em Joinville. A minha visão de Jaraguá do Sul é muito positiva e, a priori, não pretendo sair daqui”, completa.

A perita conta que, apesar de assumir a chefia do núcleo, não haverá grandes mudanças.

A equipe da Polícia Científica em Jaraguá do Sul foi comandada por Eduardo com muita maestria e a continuidade desse trabalho será a linha adotada por ela a partir de agora.

Foto: Fábio Junkes/OCP News

“Claro, como eu sou outra pessoa, vou buscar contribuir e adicionar a partir da minha experiência de vida. O que estiver bom vai continuar também. Essa parte administrativa é nova pra mim, porque estou acostumada com a balística e o atendimento ao local de crime, atividade fim nossa” destaca.

“Mas a gente sabe que o Estado tem recursos limitados e vou buscar conversar com a sociedade para buscar mais formas de financiar nosso trabalho. A gente tem tudo o que precisa, mas a sabemos que sempre pode melhorar e vamos buscar recursos para isso. Fazer ciência é caro, a gente vê os investimentos feitos nas universidades. O custo do conhecimento também é caro. Porque há os reagentes, aparelho, equipamentos, mas é preciso fazer pós, cursos, participar de simpósios e congressos. Então, a gente sempre vai tentar fomentar essa parte também”, frisa.

Marina confessa que está absorvendo aos poucos as atribuições da nova função.

Porém, ela tem uma expectativa positiva sobre essa nova experiência e vai buscar fazer o melhor dentro dos seus limites para ajudar a população.

“O trabalho da Polícia Científica fica escondido nos bastidores, na construção do laudo. Mas, no tribunal, durante o julgamento, esse trabalho está embasando boa parte da acusação. Quando esclarecemos e colocamos os fatos como realmente foram, a gente fica muito feliz. Porque dá a sensação de gratificação por toda a energia colocada naquele trabalho. Em muitos casos, a vítima não pode falar e precisa do nosso trabalho para que a família obtenha um resultado, que é a Justiça”, ressalta.

Receba no seu WhatsApp somente notícias sobre segurança pública da região (acidentes de trânsito , ações policiais):

Whatsapp

Grupo OCP Segurança

Telegram

OCP Segurança

Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

Claudio Costa

Jornalista pós-graduado em investigação criminal e psicologia forense, perícia criminal, marketing digital, em inteligência artificial e pós-graduando em gestão de equipes.