Mãe procura por jovem de 15 anos em São Bento do Sul

Por: Gabriel Junior

26/11/2017 - 15:11 - Atualizada em: 27/11/2017 - 08:59

Jully Carvalho da Silva pulou a janela do quarto e saiu de casa na noite de sexta-feira (24) sem a família escutar qualquer barulho em São Bento do Sul, no Planalto Norte de Santa Catarina. O desaparecimento da adolescente já completa dois dias. A mãe, Mileine de Carvalho, desempregada atualmente, contou que não percebeu a filha de 15 anos deixar a residência.

“Às 22 horas, eu fui tomar meu remédio, acendi a luz do quarto e não tinha ninguém. Procuramos em vários lugares, mas ela não apareceu. Jully estava querendo se envolver com um rapaz mais velho. Mas não sei se saiu com ele. Fui até a casa dele e descobri que ele sumiu no mesmo horário”, explica.

Mileine registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil informando o desaparecimento.  Ela disse que sabe do envolvimento da filha com um rapaz de 20 anos. “Não deixei ela namorar, pois não conhecemos esse rapaz. Falei para ela esperar mais um pouco, para conhecermos a família dele e para ver se dá certo ou não, mas ela não quis esperar. Então, provavelmente foi se encontrar com ele”, lamenta. A mãe conta que recebeu uma mensagem de uma pessoa que disse que viu Jully indo se encontrar com o namorado.

Jully morava com o pai no Paraná, mas há ano que vive com a mãe, o irmão e o padrasto na Vila São Paulo, no bairro Brasília, em São Bento do Sul. “A última vez que a vi, ela estava de pijama, mas deve ter trocado de roupa. Esperamos que ela ligue, diga se está bem, e venha para casa. ”Já temos informações que o rapaz não é muito exemplar e estamos com medo”, afirma Mileine.

Nesta segunda-feira, Jully tem aula na escola Rodolfo Berti e, na quarta-feira, vai haver uma viagem ao parque Beto Carrero. “Eu penso que se ela tem a viagem. Se ela realmente quiser ir, vai ter que vir para casa e trocar de roupa. Mas, se não aparecer ainda neste domingo, vou amanhã na operadora de celular e ver a quebra de sigilo”, diz a mãe, que está desesperada porque a filha não atende as ligações telefônicas. “Só dá na caixa postal, mas pode estar sem bateria. É a primeira vez que ela desaparece”, lamenta.