O caso do assassinato de Juliana Grasiela Pinheiro Wirth, ocorrido em 24 de maio de 2024, em Guaramirim, será julgado por júri popular nesta terça-feira (7). O réu é acusado de feminicídio por atacar a vítima enquanto ela dormia ao lado do filho de dois anos, motivado pela suspeita de uma denúncia de maus-tratos — o que não foi confirmado pela investigação.
Após o crime, a criança permaneceu sozinha no local até a chegada da Polícia Militar. Horas depois, o acusado retornou à cena, filmou o corpo e mostrou o vídeo à ex-namorada, que precisou de atendimento médico. Foi nesse momento que a polícia foi acionada. O réu está preso desde então no Presídio de Jaraguá do Sul.
Segundo o Ministério Público, o crime foi cometido por razões de gênero, de forma torpe e com o objetivo de assegurar a impunidade em outros processos nos quais o acusado é investigado por violência contra mulheres. A promotoria destaca que o homem se aproveitou da condição de vulnerabilidade da vítima.