Investigados na operação “Fake Nudes” deflagrada pela Polícia Civil foram condenados. A sentença é do Poder Judiciário em Ascurra, que julgou procedente a denúncia do Ministério Público de SC e estabeleceu penas que somadas ultrapassam mais de 27 anos de prisão aos quatro investigados.
A operação foi realizada pela Delegacia de Polícia de Ascurra em outubro de 2020. A investigação contou com o apoio operacional do Departamento Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil do Rio do Grande do Sul (DEIC/RS) para cumprir mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva contra autores dos crimes de extorsão e associação criminosa.
Os condenados, com a exceção de um deles, se encontram presos preventivamente à disposição do Judiciário.
Redes sociais
O golpe era praticado pelas redes sociais. Através de um perfil falso, normalmente com a fotografia de uma jovem bonita e atraente, os criminosos adicionavam a vítima e iniciavam o contato. Na sequência, trocavam fotos íntimas por aplicativo. A partir daí, outro golpista entrava em cena, o suposto pai da jovem, alegando que ela é menor de idade e que a vítima estaria praticando pedofilia através da internet. Com base nisso, o suposto pai passava a chantagear e exigir dinheiro das vítimas para que não o denunciasse na delegacia.
Depois, um homem se passando por um suposto policial fazia contato com a vítima – utilizando nomes e fotografias de policiais do RS – exigindo valores em dinheiro para que o “inquérito” não fosse adiante. Em um dos casos, o autor enviou um falso mandado de prisão para a vítima com o objetivo de dar suposta veracidade à situação e extorquir dinheiro.
Alerta
Denúncias sobre esse tipo de crime podem ser feitas ao 181 ou WhatsApp (48) 98844-0011.
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