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Incêndios em vegetação em Jaraguá do Sul têm aumento de 257% em 2020

Helicóptero Arcanjo 3 foi utilizado no combate às chamas no bairro Nereu Ramos | Foto: Fábio Junkes/OC News

Por: Claudio Costa

27/05/2020 - 06:05 - Atualizada em: 27/05/2020 - 06:48

Os incêndios em vegetação no Pico Jaraguá, na Vila Machado e no bairro Nereu Ramos são apenas três das 100 ocorrências do tipo registradas entre 1ª de janeiro e 26 de maio deste ano em Jaraguá do Sul. Em 2019, foram apontados 28 chamados no mesmo período, ou seja, um aumento de 257%.

Um conjunto de fatores faz com que ocorra um aumento tão grande no número de ocorrências. O comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários de Jaraguá do Sul, Neilor Vincenzi, destaca a baixa umidade do ar, o vento forte e os locais de difícil acesso, que faz com que os bombeiros não cheguem rapidamente aos focos de incêndio.

Com a mata seca, fogo se espalha rapidamente e fica fora de controle | Foto: Fábio Junkes/OCP News

Neste ano, Jaraguá do Sul passa por uma estiagem prolongada. A falta de chuva acaba fazendo com que a vegetação fique muito seca e, com isso, o risco de novos incêndios aumenta. Todos esses elementos propiciam uma rápida propagação do fogo.

“As pessoas fazem as queimas controladas, mas apenas uma rajada de vento pode fazer com que percam o controle do incêndio. Se apenas uma centelha de fogo cair na vegetação, o fogo se alastra rapidamente. Quando é próximo da rua, a gente joga água. Mas, no caso da Vila Machado, temos que entrar na mata, e fazer combate pode durar dias”, conta Vincenzi.

Custo elevado

Os incêndios em vegetação acabam mobilizando muitas pessoas e equipamentos. No incêndio da Vila Machado, 18 bombeiros voluntários de Jaraguá do Sul e Corupá chegaram a trabalhar simultaneamente para conter o avanço do fogo em meio à mata.

Combate aos incêndios em mata acaba mobilizando um grande número de bombeiros | Foto: Fábio Junkes/OCP News

Nas três ocorrências citadas no início da reportagem, houve intervenções dos helicópteros Arcanjo 3, do Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros Militar, Águia 1 e Águia 7, do Batalhão de Aviação da Polícia Militar. Um gasto que acaba no bolso do contribuinte.

“Os custos dessas ocorrências são grandes porque você tem perda de material. Muitas mangueiras acabam rompendo quando a gente consegue levar água até o local, as viaturas ficam ligadas para bombear a água e as aeronaves têm um custo altíssimo de hora/voo”, destaca o comandante.

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Claudio Costa

Jornalista pós-graduado em investigação criminal e psicologia forense, perícia criminal, marketing digital, em inteligência artificial e pós-graduando em gestão de equipes.