Imagens fortes: ator de 26 anos é espancado no RJ enquanto porteiro apenas assiste; veja o vídeo

Autor das agressões (à direita), Yuri de Moura Alexandre vai responder por lesão corporal e injúria por homofobia | Foto: reprodução redes sociais

Por: Elisângela Pezzutti

04/09/2023 - 10:09 - Atualizada em: 04/09/2023 - 11:16

O estudante de medicina Yuri de Moura Alexandre foi preso em flagrante neste domingo (3) por ter espancado o ator e influenciador Victor Meyniel, de 26 anos. O crime ocorreu no sábado (2), por volta das 8h da manhã, na portaria do prédio onde Yuri reside, em Copacabana, no Rio de Janeiro, e as cenas foram registradas pelas câmeras de segurança. As imagens também mostram que o porteiro Gilmar José Agostini não fez nada para impedir as agressões, o que levou a Polícia Civil a autuá-lo por omissão de socorro.

Para a defesa de Victor Meyniel, ele “foi covardemente vítima de um crime de homofobia”.

O ator registrou o caso na 12ª Delegacia de Polícia e passou por exames de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal), além de ter recebido atendimento médico numa UPA (Unidade de Pronto Atendimento).

Yuri foi preso em flagrante e deverá ter a prisão convertida em preventiva. A delegada Débora Rodrigues, titular da 12ª DP (Copacabana), informou que ele vai responder por lesão corporal e injúria por homofobia.

A prisão em flagrante do estudante de medicina deverá ser convertida em prisão preventiva | Foto: Reprodução redes sociais

De acordo com informações da assessoria de Victor, ele e Yuri se conheceram na noite do crime, em uma boate do Rio de Janeiro e, depois, ambos foram para o apartamento de Yuri. Quando já estavam no apartamento, o comportamento de Yuri mudou depois que uma amiga dele chegou. Victor foi posto para fora e as agressões começaram.

O vídeo com imagens do espancamento foi divulgado pela própria assessoria do ator. Nele, é possível perceber que o agressor derruba Victor ao chão e começa a desferir socos no rosto da vítima.

As imagens mostram que o porteiro do prédio presencia a cena sem interagir com os envolvidos. Ele oferece ajuda só depois do agressor ir embora do prédio.

“Ele viu tudo e não fez nada. Ele não precisava se meter na briga, claro, pela integridade física dele, mas ele tinha o dever de pedir socorro”, destacou a delegada em entrevista ao g1.

 

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Elisângela Pezzutti

Bacharel em Comunicação Social pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Atua na área jornalística há mais de 25 anos, com experiência em reportagem, assessoria de imprensa e edição de textos.