A DIC (Divisão de Investigação Criminal) de Blumenau busca esclarecer a dinâmica do assassinato de Giovane Ferreira da Silva de Oliveira.
Diligências foram realizadas para entender como o morador de rua foi assassinado a facadas no dia 3 de novembro, na frente de um supermercado.
A partir dos depoimentos das testemunhas e da análise das imagens de videomonitoramento, é possível verificar que o autor e a vítima se encontram em dois momentos distintos.
No primeiro momento, parcialmente capturado pelas câmeras, não houve registro de discussão, xingamentos, ameaças ou agressões entre as partes.
Porém, testemunhas contaram que a vítima disse ter sido agredida com uma peça de um carrinho de criança.
Inclusive, uma delas disse aos policiais civis que presenciou as agressões.
Elas narram que vítima teria motivado a violência sofrida após oferecer paçoca para a filha do autor.
A vítima contou a testemunha que houve xingamentos e ameaças recíprocas.
O autor havia prometido retornar e, por conta disso, a vítima, iria até se prevenir, buscando uma faca. Neste momento, o homem seguiu em direção a sua casa.
No segundo momento, câmeras flagraram o autor entrando no seu prédio e, logo em seguida, saindo carregando um carrinho de compras.
No bolso externo, havia um objeto semelhante a faca utilizada no crime.
O suspeito segue em direção ao supermercado e, mesmo podendo utilizar-se de outra entrada para acessar o estabelecimento, vai em direção da entrada onde está a vítima.
Ele coloca a criança que está carregando no solo, se aproxima da vítima que está agachada e imediatamente inicia as agressões com a faca.
Diante de todos os elementos, os investigadores verificaram que o autor, após uma discussão sobre a oferta de uma paçoca, retorna ao local para matar a vítima.
Quanto aos antecedentes dos envolvidos, a vítima foi presa em flagrante pelo crime de furto no ano 2014.
O autor é investigado por crime de furto no de 2010, no Estado de Minas Gerais.
A quantidade exata de facadas será verificada com a conclusão do laudo cadavérico, mas o perito disse informalmente no dia do crime que foram desferidas de 15 a 16 facadas.