Homem preso em abatedouro de cavalos pagou fiança e vai responder em liberdade; animal resgatado passa bem

Fotos: Divulgação

Por: OCP News Criciúma

25/06/2021 - 10:06 - Atualizada em: 25/06/2021 - 10:10

O homem preso em flagrante na terça-feira, que se apresentou como proprietário do local onde foi descoberto um abatedouro clandestino de cavalos, em Lauro Müller, pagou fiança e vai responder em liberdade.

A ação em conjunto das polícias, Civil e Militar, da Vigilância Sanitária e da ONG Miados Latidos ocorreu na localidade de Rio Queimado, naquela tarde.

Segundo a PM, o proprietário da casa ficou nervoso ao ser questionado a respeito da denúncia contra ele feita. A guarnição solicitou permissão para adentrar em sua residência, mas ele negou a entrada, afirmando que a “Polícia Militar e a Vigilância Sanitária só entrariam com mandado”.

Ele então resolveu ligar para seu advogado para que fosse até o local. Dado momento, a guarnição deslocou, juntamente com os representantes da Vigilância Sanitária, num terreno ao lado, sendo esta propriedade da mina, onde foi visualizado as carcaças, uma cabeça de cavalo nas proximidades, bem como estruturas ósseas dos animais abatidos.

Fotos: Divulgação

Denúncias

Segundo a ONG Miados Latidos, denúncias já haviam sido realizadas anteriormente, porém nada confirmado.

Naquele dia, mais uma denúncia foi efetuada depois de uma movimentação estranha de cavalos direcionados para um determinado local.

“E de fato encontramos o abatedouro de cavalos. No local, diversos pedaços pendurados e cabeça de cavalo jogada na grama. Situação bem chocante”, relatou a ONG.

Além do proprietário, havia outros três homens no local, que fugiram. O cavalo vivo encontrado, que foi resgatado, já está sendo assistido e tem uma “nova família”.

“Importante ressaltar que, sempre que houver suspeita desse tipo de crime ambiental, e de maus-tratos contra os animais, por favor fazer a denúncia para que possamos punir os culpados e conseguir salvar os animais que ficaram. Sem contar, que se trata também da saúde pública”, pediu a ONG.

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