Um homem foi condenado nessa quinta-feira (6) a sete anos de prisão pelos crimes de homicídio e oculatação de cadáver em Balneário Camboriú. De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), ele assassinou um homem às margens do Rio Camboriú em 6 de janeiro de 2019, e jogou o corpo da vítima no rio.
Durante os trabalhos em plenário, o Ministério Público pediu o afastamento da qualificadora de motivo fútil, pois a suposta causa do crime – cobrança de dívida – não foi comprovada, resultando na condenação por homicídio simples e ocultação de cadáver.
“Foram quatro anos de lágrimas e hoje teve o desfecho. Ele foi condenado. Isso não vai trazer meu filho de volta, mas pelo menos ele foi julgado e eu me sinto vitoriosa por causa disso”, declarou a mãe da vítima após a leitura da sentença.
O Promotor de Justiça Luis Eduardo Couto de Oliveira Souto representou o MPSC no Tribunal do Júri. Ele demonstrou aos jurados a materialidade e a autoria do homicídio. Pelo homicídio, o réu foi condenado a seis anos de reclusão e, por ocultação de cadáver, foi condenado a um ano de reclusão.
O crime
Como denunciou a 8ª Promotoria de Justiça de Balneário Camboriú, o crime ocorreu por volta de 14 horas do dia 6 de janeiro de 2019. Após descobrir que a vítima estava às margens do rio Camboriú, o réu foi ao local para cobrar uma dívida. Após desavença, ele golpeou a vítima com golpes de facão, que atingiram principalmente a cabeça da vítima.
Na sequência, o criminoso jogou o corpo da vítima no rio com a intenção de se livrar do cadáver. A Polícia Militar foi acionada por uma testemunha. Foram feitas buscas e o corpo só foi encontrado seis horas após o crime.
O réu respondeu todo o processo em liberdade. Na sessão plenária do Tribunal do Júri foi decretada à sua revelia, pois, embora citado, ele não compareceu ao julgamento. Ele cumprirá pena em regime semiaberto e o Juízo concedeu a ele o direito de recorrer da sentença em liberdade.
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