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Há um ano, homem tentou assaltar banco com máscara de borracha em Jaraguá do Sul

Foto: Cláudio Costa/Arquivo OCP News

Por: Claudio Costa

12/08/2020 - 21:08

Uma das ocorrências mais emblemáticas da crônica policial de Jaraguá do Sul completou um ano nesta quarta-feira (12). Allex Superti Schirmer entrou na agência do Branco do Brasil, no Centro, usando uma máscara de borracha e anunciou um assalto.

Allex foi funcionário da agência por cinco anos e conhecia bem o prédio. Por volta das 12h30, ele acessou a agência, passou pela porta com detector de metais e foi até o andar superior do banco. Na tesouraria, anunciou o assalto utilizando um bilhete.

Foto: Cláudio Costa/Arquivo OCP News

“Isso é um assalto. Olhe o meu paletó. Vamos manter a calma. Pegue a bolsa, coloque os envelopes, o dinheiro que tiver na mão. Disfarce, sem alarde. Ninguém precisa de machucar. Entendeu?”, escreveu no papel.

Mesmo mostrando a arma, a funcionária não acreditou na situação e uma confusão foi formada. Funcionários ligaram para a Polícia Miliar e, sabendo que poderia ser pego, ele fugiu sem levar nada. Na fuga, pulou de uma janela nos fundos da agência e acabou caiu de um Volkswagen Gol.

Foto: Cláudio Costa/Arquivo OCP News

O assaltante acabou quebrando a perna e não conseguiu continuar a fuga. Policiais militares que atenderam a ocorrência encontraram o homem e o renderam. O Corpo de Bombeiros Voluntários foi chamado para realizar o socorro do ferido.

Mágoa motivou o assalto

A investigação do caso ficou a cargo do delegado Daniel Dias. Na época, Allex prestou depoimento e afirmou que cometeu o crime porque estava magoado com o banco após ser demitido.

“Ele contou que estava magoado com o banco, que ficou ressentido pelo fato de ter sido demitido e chateado por não ter conseguido outro emprego”, destacou Dias.

Foto: Cláudio Costa/Arquivo OCP News

Durante o depoimento, Allex afirmou que não planejou bem o assalto e que agiu por impulso. O assaltante confirmou que importou a máscara dos Estados Unidos e que pagou R$ 6 mil. Ele disse que queria vender o item, mas não conseguiu e teve a ideia de cometer o assalto.

O autor participou de um plano de demissão voluntária um ano antes. Morando com os pais no Mato Grosso, ele foi para Curitiba e, de lá, pegou um ônibus para Jaraguá do Sul para cometer o assalto.

Colete balístico no hotel

O delegado pediu que a Polícia Civil do Paraná realizasse uma diligência até o hotel em que Allex ficou hospedado em Curitiba. Lá, os policiais civis encontraram diversos itens pessoais e um colete balístico.

Foto: Fábio Junkes/Arquivo OCP News

“Ele pegou um ônibus em Curitiba e desceu em Guaramirim. Ele foi para um motel e colocou uma máscara. Depois, pegou um segundo táxi até a rodoviária de Jaraguá do Sul, onde tomou outro táxi até o banco”, afirmou Dias.

O táxi que o assaltante usaria na fuga estava estacionado no banco Itaú. A agência fica localizada do outro lado da rua. No veículo ele deixou uma sacola com uma pistola Imbel calibre .380. A participação do taxista na ação foi descartada pela polícia.

Prisão e condenação

Allex foi preso em flagrante e, após audiência de custódia, foi para o Presídio Regional de Jaraguá do Sul. O ex-bancário foi condenado a uma pena de três anos e quatro meses em regime aberto.

A sentença foi proferida pelo juiz da 2ª Vara Criminal da Comarca de Jaraguá do Sul, Samuel Andreis, na tarde do dia 11 de novembro de 2019. Atualmente, Allex está cumprindo prisão domiciliar.

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Claudio Costa

Jornalista pós-graduado em investigação criminal e psicologia forense, perícia criminal, marketing digital, em inteligência artificial e pós-graduando em gestão de equipes.