Gerências de Saúde pedem atenção para notificação de mortes de macacos na região Nordeste de SC

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Por: OCP News Jaraguá do Sul

27/03/2018 - 13:03 - Atualizada em: 27/03/2018 - 15:53

Devido aos casos de febre amarela relatados no Brasil desde julho de 2017, Santa Catarina tem intensificado as ações de vigilância. As gerências Regionais de Saúde de Joinville e Jaraguá do Sul organizam na quarta-feira (28) um encontro para estabelecer o fluxo de notificação, manejo e coleta dos primatas na região nordeste de SC.

“Os macacos são o que chamamos de sentinela. Quando ele é encontrado morto ou doente é indicativo de que o mesmo pode ter contraído febre amarela e, com isso, indicar a presença do vírus na região”, explica a bióloga Ana Flávia Oenning, da 22ª Gerência de Saúde. O evento é voltado aos técnicos de vigilâncias epidemiológicas, órgãos ambientais ou profissionais que trabalham em áreas de mata.

Como os estados do Sul estão em alerta para o monitoramento, é preciso discutir como deve ocorrer o manejo. “Qualquer tipo de macaco encontrado em epizootia deve ser comunicado aos órgãos competentes para registro e posterior recolhimento das vísceras em tempo oportuno, entre oito e 24 horas”, pede a bióloga. Depois são enviadas para análise no Laboratório Central de Saúde Publica de SC, o qual encaminha para outro em São Paulo.

Santa Catarina possui atualmente 33 pessoas notificadas com febre amarela; 27 foram descartados, cinco estão em investigação e um caso foi confirmado, sendo este contraído em outro estado. De acordo com a bióloga, os primatas não humanos adoecem de febre amarela assim como homens porque possuem a imunidade parecida, por isso servem de alerta.

Serviço

O quê: Febre amarela e o manejo de casos de epizootia em primatas não humanos;
Quando: Quarta-feira (28);
Horário: 14h;
Onde: Auditório da Pró-Rim, na rua Mário Lobo, 45, Centro;
Informações: (47) 3481-3608.