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A Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama) deflagrou, nesta segunda-feira (5), a terceira fase da Operação Pássaros Livres. A ação tem como objetivo fiscalizar criadouros de pássaros, onde, segundo denúncias, havia aves silvestres em cativeiro sem autorização. Com base nestas denúncias, os biólogos da Fujama, com o apoio de policiais militares, foram em dois endereços e comprovaram as informações. Seis pássaros foram recolhidos.
Nesta fase, foram vistoriados quatro locais denunciados pela população. Em dois deles não foram encontradas irregularidades; em um local o endereço não conferia e, em outro, foram identificados seis pássaros nativos – quatro coleiras, um azulão e um canário da terra.
Após a abordagem e verificação pela equipe de fiscalização e de biólogos da Fujama, foi oferecido ao proprietário a entrega voluntária (de acordo com o previsto no Artigo 24 do decreto federal que regulamenta a Lei de Crimes Ambientais). Ele aceitou prontamente.
Caso o proprietário não aceitasse, a multa seria de R$ 500 por animal apreendido. Além da notificação com respectivo termo de apreensão e entrega voluntária, o local fica identificado/mapeado pelo sistema de infrações ambientais da Fujama.
Os pássaros apreendidos serão avaliados pelos biólogos da Fujama para posterior soltura ou readaptação e encaminhamentos para o centro de triagem do Estado. O biólogo da Fujama, Gilberto Ademar Duwe, diz que é importante que a população denuncie através do telefone da Ouvidoria do Município (0800-642-0156), onde o sigilo é mantido.
As operações anteriores ocorreram em dezembro de 2017 e abril de 2018, quando mais de 70 aves foram aves foram apreendidas em cativeiros irregulares e libertadas após avaliações. Entre as espécies nativas havia canários, trinca ferro, periquitos e até mesmo outros mais raros como o tico-tico rei e tiê sangue.
O presidente da Fujama, Normando Zitta Junior, orienta a quem tiver aves ou qualquer outro animal silvestre em casa sem registro no Ibama que pode também fazer a entrega voluntária sem arcar com as penalidades. Trata-se de uma oportunidade para que o responsável pelo animal evite a multa, por exemplo, que é de R$ 500,00 por animal, mas pode chegar a R$ 5 mil se ele estiver ameaçado de extinção. Se estiver criando para vender, a multa é o dobro destes valores.
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Jornalista pós-graduado em investigação criminal e psicologia forense, perícia criminal, marketing digital, em inteligência artificial e pós-graduando em gestão de equipes.