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“Fogo do Dragão”: Arma a laser é anunciada como defesa do Exército britãnico contra drones

Foto: Ministry of Defense/Divulgação

Por: Claudio Costa

13/03/2024 - 08:03 - Atualizada em: 13/03/2024 - 08:57

Nesta semana, o governo britânico anunciou fotos de sua nova arma a laser, denominada “Fogo do Dragão”

A promessa é de que o Exército e a Marinha poderão adotar a tecnologia como padrão de defesa.

O diferencial do laser está em seu custo menor, assim como a precisão em abater alvos, eliminando os danos colaterais causados pelas explosões dos mísseis, tecnologia padrão usada para a defesa atualmente.

Além disso, com a disseminação do uso de drones para ataques, o laser seria a forma de defesa mais indicada para combatê-los, ao contrário do que atualmente vêm sendo feito no combate aos Houthis, no Mar Vermelho.

Os mísseis balísticos, tecnologia padrão utilizada em destroyers, porta-aviões e estruturas de defesa, custam milhões de dólares para serem fabricados, além de possuírem altos danos colaterais e grandes explosões impactando uma grande área; o atrativo no uso dos lasers se dá pela adoção cada vez mais generalizada de ataques usando drones, como na Guerra da Ucrânia e na Palestina, tornando o uso de mísseis não só mais custoso como menos efetivo do que os lasers.

Embora o seu alcance não tenha sido revelado pelo Ministério da Defesa britânico, foi dito que sua precisão é como “acertar uma moeda de 1 euro a 1 km de distância”.

O custo gira em torno de 10 euros por disparo, cerca de R$ 60.

Apesar de algumas estruturas e embarcações americanas já utilizem essa tecnologia, o governo britânico, vêm testando essa tecnologia para torná-la padrão, principalmente com as mudanças de como a guerra é feita nos últimos anos.

As LDEWs, sigla em inglês que significa Laser-directed Energy Weapons (armas de energia laser-direcionada, em tradução literal), utilizam feixes intensos de luz para cortar objetos na velocidade da luz.

A tecnologia vem sendo desenvolvida pelo Ministério da Defesa britânico em parceria com o Laboratório de Tecnologia e outros atores privados não divulgados, possuindo um custo de 100 milhões de euros, cerca de R$ 600 milhões.

*Com informações de Lorena.

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Claudio Costa

Jornalista pós-graduado em investigação criminal e psicologia forense, perícia criminal, marketing digital, em inteligência artificial e pós-graduando em gestão de equipes.