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Fiocruz receberá em março o dobro de ingredientes para vacinas

Foto: Fiocruz/Divulgação

Por: Claudio Costa

13/03/2021 - 17:03 - Atualizada em: 13/03/2021 - 17:09

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou nesta sexta-feira (12) que receberá em março o dobro da quantidade de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) que estava prevista.

Os lotes que chegarão até o fim do mês permitirão a fabricação de 30 milhões de doses, garantindo a produção até maio.

O ingrediente farmacêutico ativo é o insumo mais importante para a produção da vacina, e vem sendo importado da China.

O componente é produzido por um laboratório parceiro da farmacêutica AstraZeneca, desenvolvedora do imunizante em parceria com a Universidade de Oxford.

Cada lote do IFA exportado para o Brasil tem 256 litros e pode produzir 7,5 milhões de doses.

Segundo a Fiocruz, estavam previstos dois lotes de IFA para março, mas a farmacêutica europeia decidiu antecipar mais dois lotes depois da concessão da licença para exportação por parte das autoridades chinesas.

O documento foi obtido depois da atuação dos ministérios da Saúde e das Relações Exteriores, que foram informados pela Fiocruz de que uma remessa programada para chegar ao Brasil neste sábado (13) não havia sido liberada na China, porque faltava a licença de exportação e a conclusão de procedimentos alfandegários.

A Fiocruz produz a vacina AstraZeneca/Oxford devido a um acordo de encomenda tecnológica, que prevê a entrega de 100,4 milhões de doses até julho.

Também está em curso um processo de transferência tecnológica para que a fundação possa produzir o IFA no país, nacionalizando todo o processo produtivo.

A vacina produzida na Fiocruz recebeu na sexta o registro definitivo por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Até então, somente a vacina da Pfizer havia recebido esse registro, e a vacina AstraZeneca/Oxford era aplicada com autorização de uso emergencial por parte da agência, mesma situação da CoronaVac, produzida pelo Butantan em parceria com o laboratório Sinovac.

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Claudio Costa

Jornalista pós-graduado em investigação criminal e psicologia forense, perícia criminal, marketing digital, em inteligência artificial e pós-graduando em gestão de equipes.