Um dos crimes mais marcantes da crônica policial brasileira, o assassinato dos pais planejado pela jovem Suzane Von Richthofen em outubro de 2002, vai servir de enredo para uma produção cinematográfica.
O longa-metragem será contado em diferentes perspectivas e dois pontos de vista: o de Suzane e o de Daniel Cravinhos, seu então namorado, que também participou do crime.
A previsão é que o filme “A menina que Matou os Pais”, acompanhado do longa “O Menino que Matou meus Pais” – que mostra a perspectiva do companheiro de Suzane – chegue aos cinemas brasileiros em 2020.

Foto Divulgação
Na avaliação do CEO da Galeria Distribuidora, Gabriel Gurman, o crime foi um caso único e é uma oportunidade do público analisar e chegar às suas próprias conclusões sobre o que aconteceu
Nenhum membro da produção ou do elenco dos filmes teve contado com os envolvidos no crime.
Todo o roteiro foi baseado nos autos do processo e em fatos narrados durante o julgamento. A atriz Carla Diaz interpretará Suzane e Leonardo Bittencourt será Daniel.
O elenco também vai contar com a participação dos atores Vera Zimmermann, Kauan Ceglio e Allan Souza Lima.
O Crime
Em 2002, Manfred e Marísia foram mortos a pauladas enquanto dormiam. O crime foi cometido pelos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, à época namorado e cunhado de Suzane. Ela foi condenada a 39 anos de prisão por ter sido considerada mentora da ação.
Daniel Cravinhos já cumpre pena no regime aberto. Cristian estava no mesmo regime, mas foi preso em 2018 por posse ilegal de munição após se envolver em uma confusão em um bar de Sorocaba (SP).
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