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Filha de autor de chacina em Joinville tinha medida protetiva contra ele

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Por: Gabriel JR

11/09/2025 - 13:09 - Atualizada em: 11/09/2025 - 13:30

A tragédia que abalou os moradores de Joinville na madrugada desta quinta-feira (11) ganhou novos contornos com as investigações da Polícia Civil.

Ramzi Mohsen Hamdar, de 49 anos, é apontado como o autor dos disparos que mataram sua esposa, Ingrid Iolly Araujo Silva Berilo, de 41 anos, além dos dois filhos dela — um adolescente de 15 anos e uma menina de 11 — e feriram gravemente a sogra, Rita de Cassia Pereira Araujo Silva, de 60 anos. Após o crime, o suspeito cometeu suicídio.

O caso ocorreu por volta das 3h, na rua Graviola, no bairro Saguaçu, zona urbana de Joinville. Segundo a Polícia Militar, vizinhos relataram ter ouvido cerca de 20 tiros vindos da residência onde a família vivia. Durante a manhã, o irmão de Ramzi entrou na casa e encontrou o corpo do suspeito com uma pistola calibre .380 ao lado. A Polícia Militar e o Samu foram acionados imediatamente.

Durante a varredura nos demais cômodos, foi localizada, caída no corredor, uma mulher de 40 anos, em óbito, apresentando múltiplas lesões provocadas por disparos de arma de fogo. Em um dos quartos, sobre a cama, foi encontrada uma criança de 11 anos, também já sem vida.

No último quarto, próximo à porta, havia uma mulher de 60 anos ainda com sinais vitais, sendo prontamente atendida pela equipe do SAMU e conduzida ao Hospital São José. Ao lado dela, foi encontrado um adolescente de 15 anos, já em óbito.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O delegado Dirceu Silveira, responsável pela investigação, confirmou que o caso será tratado como feminicídio e homicídio qualificado. A arma usada nos crimes foi recolhida e será periciada.

Ainda conforme o delegado, Ramzi era libanês e vivia em Joinville há 25 anos, mas estava casado com Ingrid há cerca de apenas um ano. Ele trabalhava como motorista de aplicativo e enfrentava problemas financeiros. Além disso, a polícia apurou que o suspeito já havia sido alvo de medidas cautelares relacionadas a conflitos familiares anteriores.

Uma dessas medidas, ainda vigente, havia sido solicitada por uma filha dele, fruto de um relacionamento anterior. A existência da ordem de proteção reforça o histórico de violência doméstica por parte do suspeito.

As investigações seguem em andamento para apurar todos os detalhes e circunstâncias do crime.

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Gabriel JR

Repórter e radialista com 15 anos de experiência na área de comunicação