Família busca justiça para jaraguaense que morreu em acidente na BR-280

Um trágico acidente tirou a vida da jaraguaense Claudineia Fatima Calheiro no dia 6 de agosto, na BR-280, em Araquari. Agora, a família dela busca por Justiça, pois acredita que um terceiro veículo provocou a colisão registrada no quilômetro 40 da rodovia.

Ao contrário do que foi apontado pelo laudo feito pela Polícia Rodoviária Federal, os parentes presumem que o Chevrolet Onix não invadiu a pista contrária para executar uma manobra de ultrapassagem e bateu de frente contra um Ford Ecosport.

 

 

Nesta segunda-feira, o marido de Claudineia, Wendel Santos da Rocha, protocolou um pedido de revisão do documento produzido pela PRF logo após o acidente. Ele afirma que um caminhão de porte médio bateu na traseira do Onix e fugiu logo em seguida.

A suspeita é de que o carro de Claudineia tenha sido empurrado após uma colisão traseira. Uma batida na lateral traseira direita na altura acima do farol reforça a versão de que houve um terceiro veículo envolvido. Por causa da pouca visibilidade, o caminhão não parou e tentou desviar pelo acostamento.

“Após a colisão, em imagens do restaurante da ponte do Piraí, aparece o caminhão baú que estava atrás dela com farol quebrado”, comenta Wendel, que também buscou imagens de trechos antes do acidente. Ele acredita, ainda, que o motorista do caminhão possa ter provocado a colisão por causa da forte neblina no local.

Acidente aconteceu no quilômetro 40 da rodovia, em Araquari | Foto: Fábio Junkes/OCP News

O marido conta que Neia, como era carinhosamente chamada por todos, era muito cuidadosa na estrada. Ela trabalhava como inspetora de qualidade da Kyly, uma empresa têxtil, e há um ano viajava todos os dias pela BR-280 para Joinville.

“A minha esposa sempre foi prudente, nunca ultrapassava e também não excedia a velocidade. Não tinha como ela ultrapassar naquelas condições. Nós conversávamos todos os dias sobre o perigo no trânsito e sobre a duplicação”, lembra.

A busca pela verdade

Claudineia tinha 37 anos e estava casada há 17 anos com Wendel. O marido ressaltou o caráter exemplar da esposa que trabalhou por cerca de 15 anos na Marisol, onde entrou após se formar na escolinha da empresa.

Claudineia trabalhou durante 15 anos na Marisol e há três anos estava no quadro da Kyly | Foto: Reprodução Facebook

“A Neia era justa e íntegra. Ela sempre pregou a Justiça. Eu quero que a verdade transpareça pra que ela descanse em paz e a gente também. Eu não quero chegar nos 60 anos e ficar me questionando sobre o que aconteceu. Eu conheço ela e sei o que aconteceu”, frisa.

O casal estava planejando construir uma casa nova no terreno que havia adquirido recentemente. Wendel observa que uma residência maior e mais confortável era o sonho de Claudineia.

“Essa pessoa que bateu na traseira do carro dela destruiu os nossos sonhos. Nós queríamos ter uma nova casa para os nossos bichinhos”, lamenta.

 

Receba no seu WhatsApp somente notícias sobre Segurança Pública da região (Trânsito, Operações Policiais. etc…):

Whatsapp

Grupo OCP Segurança

Telegram

OCP Segurança