A família da modelo ucraniana Maria Kovalchuk acredita que ela foi vítima de exploração sexual em uma festa de luxo em Dubai, conhecida por envolver práticas fetichistas extremas e abusivas.
A jovem de 20 anos foi encontrada à beira de uma estrada, gravemente ferida, após passar mais de uma semana desaparecida.
Kovalchuk estava de férias na cidade dos Emirados Árabes Unidos, quando desapareceu em 9 de março, após informar amigos e familiares que havia sido convidada para um evento em um hotel por dois homens que alegavam ser representantes da indústria da moda.
A polícia de Dubai afirmou que a modelo entrou sozinha em um canteiro de obras restrito e caiu de uma altura significativa, o que teria causado seus ferimentos graves, incluindo fraturas na coluna e membros quebrados.
No entanto, a família contesta essa versão e suspeita que ela tenha tentado fugir de uma situação de abuso.
De acordo com o canal de Telegram Mash, Kovalchuk supostamente participava de eventos exclusivos em Dubai e ganhava a vida com trabalho adulto, envolvendo-se com fetiches extremos.
Algumas dessas festas, conhecidas como “porta potty”, oferecem grandes quantias de dinheiro para mulheres participarem de práticas sexuais degradantes.
Amigos da modelo negam seu envolvimento nesse tipo de evento, mas investigações preliminares apontam para a possibilidade de que ela estivesse tentando escapar de clientes abusivos na noite de seu desaparecimento.
A modelo foi encontrada sem telefone ou documentos e precisou passar por múltiplas cirurgias para sobreviver. Ainda em estado crítico, ela acordou recentemente do coma, mas está impossibilitada de falar.
As autoridades seguem apurando os fatos e tentando reconstruir os últimos momentos antes do desaparecimento de Kovalchuk, enquanto sua família busca respostas e justiça.