A 1ª Vara Criminal da comarca da Capital condenou o ex-vereador da capital Marco Aurélio Espíndola, o Badeko, e sua irmã, Karolina Machado, às penas, respectivamente, de oito anos de reclusão e 24 dias-multa e três anos e seis meses de reclusão e pagamento de 11 dias-multa, ambos incursos em delito previsto na Lei de Lavagem de Dinheiro.
Na mesma sentença, prolatada pelo juiz Renato Guilherme Gomes Cunha, foi determinada a perda de imóvel localizado na Costa da Lagoa, adquirido com recursos espúrios, bem como do valor obtido com a venda antecipada de uma lancha, ambos em favor do Estado de Santa Catarina, conforme preceitua a legislação em vigor. O valor do imóvel ainda será apurado em avaliação para posterior realização de hasta pública.
A ação surgiu de um desdobramento da operação denominada “Ave de Rapina”, investigação de combate à corrupção amplamente divulgada no Estado, deflagrada na manhã do dia 12 de novembro de 2014 pela Polícia Federal, com o apoio do Ministério Público.
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Enquanto o regime para cumprimento de pena do ex-vereador foi fixado no semiaberto, a ré teve sua pena privativa de liberdade substituída por restritivas de direitos, com prestação de serviços comunitários pelo período da condenação e prestação pecuniária de dois salários mínimos em favor de entidade pública ou privada com destinação social.
Ambos podem recorrer. O ex-vereador alega inocência, tanto dele quanto a irmão, disse que a defesa de ambos ainda não foi notificada que irão recorrer da sentença.